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O Site da Soldagem é um espaço destinado à democratização dos conhecimentos relacionados a soldagem e áreas afins. Missão: Estimular permanentemente o desenvolvimento e a discussão dos conhecimentos técnico-científicos como forma de socializar informações consolidadas na área da soldagem. Visão: Ser um instrumento de socialização e consolidação dos conhecimentos relacionados a soldagem.
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Produção siderúrgica: Mapa dos maiores países fabricantes de aço bruto em 2016 Fonte: Site da Soldagem / World Steel Association Postada em: 10/06/17 Do total mundial de 1.629,6 milhões de toneladas (100%), a China, com uma produção de 808,4 milhões de toneladas (49,6%), destaca-se bem a frente dos demais países. Em segundo lugar vem o Japão com 104,8 milhões de toneladas. Por sua vez, o Brasil aparece na nona posição com 31,3 milhões de toneladas (2%). Entre as empresas, a ArcelorMittal posiciona como a maior produtora mundial (95,4 milhões de toneladas). A Gerdau (Brasil) aparece na décima oitava posição (15,9 milhões de toneladas). Bom exemplo: SENAI Mossoró (RN) é referência mundial na formação de soldadores Fonte: Portal da Indústria Desde
1998, os competidores (alunos) da unidade Ítalo Bologna, no município
potiguar de Mossoró, já conquistaram 11 medalhas em competições de
educação profissional nacionais e internacionais. Posta em: 02/08/17 Para se ter uma ideia da excelência da escola, nas últimas três edições da WorldSkills, o maior torneio de ensino técnico do mundo, os mossoroenses garantiram lugar no pódio: bronze em Londres 2011, prata na Alemanha 2013 e ouro em São Paulo 2015. O evento reúne jovens de todo o mundo. Eles têm de provar suas habilidades em dezenas de ocupações (modalidades), como a Soldagem. Assim, precisam realizar tarefas com níveis internacionais de excelência. Para garantir esta evolução, uma das ações que promovem atualizações constantes na formação e treinamento de alunos do SENAI de Mossoró são as reuniões mensais com a equipe docente. Elas servem para analisar os resultados obtidos e traçar novas estratégias. As avaliações, tanto quantitativas como qualitativas, passam por indicadores de desempenho dos alunos, por metas estabelecidas e pelo Sistema de Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica (SAEP). Em determinados momentos, como em épocas pré-torneios, os estudantes também participam das reuniões. Como consequência, eles identificam mais claramente seus objetivos e desafios na disputa que se aproxima. Empregabilidade na indústria: Estudo revela que 69% dos postos de trabalho do setor industrial no mundo podem ser automatizados (total ou parcialmente) Fonte: Portal da Indústria / Consultoria McKinsey (A future that works: automation, employment and productivity) Imagem: Internet Postada em: 12/07/17 A adoção da robótica, da inteligência artificial e da aprendizagem mecânica poderia dar um salto para a economia em um momento de crescimento de produtividade e envelhecimento da mão de obra em muitos países. As máquinas fariam trabalhos menos qualificados e perigosos, enquanto as pessoas estariam liberadas para inventar, evoluir e gerenciar inovações. O propósito da automação, afinal, não é extinguir os empregos, mas mudar a vida de mais da metade dos trabalhadores em todo o mundo. Menos de 5% das atividades são candidatas à automação completa. A maioria das profissões tem potencial de automação parcial. Cerca de 60% de todas as ocupações têm, ao menos, 30% de atividades que podem ser feitas por máquinas. A previsão é alterar as profissões e não promover uma extinção generalizada dos empregos. Por fim, o levantamento mostra, ainda, a necessidade de mudar a educação para que os jovens ganhem competências nas áreas que vão gerar emprego no futuro, como é o caso da programação e da robótica. Levantamento das remunerações médias adotadas pelo mercado em algumas profissões relacionadas com a área da soldagem Fonte: Sálario BR Postada em: 10/04/17 Níveis profissionais x tempo de experiência - Trainee (até 2 anos de experiência) - Júnior (até 2 a 4 anos de experiência) - Pleno (até 4 a 6 anos de experiência) - Sênior (até 6 a 8 anos de experiência) - Master (mais de 8 anos de experiência) Observação É importante ressaltar que as informações não fazem referência a empregabilidade (situação econômica do Brasil)! Segurança e saúde: MTE muda as regras para a fiscalização da NR 12 Fonte: MTE Imagem: Internet Postada em: 15/01/17 Uma mudança publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estabelece novas regras para a fiscalização da Norma Regulamentadora nº 12 (NR 12 - Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos). Os auditores fiscais do trabalho continuarão inspecionando as empresas para conferir se a segurança das máquinas e equipamentos que a NR 12 estabelece está sendo observada. Porém, darão prazo para os empresários se adequarem, antes de emitir autos de infração e multas. FMM aprova R$ 9,15 bilhões em investimentos para indústria naval Fonte: Ministério dos Transportes Postada em: 03/12/16 O Conselho do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) aprovou um aporte para indústria naval brasileira de R$ 9,15 bilhões para financiamento de projetos do setor. Deste valor, R$ 7,72 bilhões são para novos projetos, e o restante para suplementações de recursos de projetos em andamento e reapresentações daqueles não contratados no prazo de validade. A tabela acima traz as informações gerais sobre a distribuição dos recursos quanto ao tipo (por exemplo, apoio marítimo), projeto (por exemplo, construção de PSV-4500), quantidade (06) e valor aportado (por exemplo, R$ 1.014 bilhão). Uma luz no fim do túnel: Estudo do SENAI mostra que a indústria precisará qualificar 13 milhões de trabalhadores até 2020 Fonte: SENAI Postada em: 19/10/16 O Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pelo SENAI, mostra que o Brasil terá de qualificar 13 milhões de trabalhadores em ocupações industriais nos níveis superior, técnico e de qualificação entre 2017 e 2020 (vide imagem). As áreas que mais vão demandar formação profissional serão Construção (3,8 milhões), Meio Ambiente e Produção (2,4 milhões), Metalmecânica (1,7 milhão), Alimentos (1,2 milhão), Vestuário e Calçados (974.592), Tecnologias da Informação e Comunicação (611.241), Energia (661.619), Veículos (435.742), Petroquímica e Química (327.629), Madeira e Móveis (258.570), entre outros. Esses profissionais poderão trabalhar em vários setores, além da indústria. A maior necessidade por profissionais capacitados em ocupações industriais se concentra no Sudeste e no Sul, alinhada com a participação das regiões no Produto Interno Bruto (PIB), seguidas pelo Nordeste, Centro-Oeste e Norte, nesta ordem. Clique aqui para ver a apresentação do Mapa do Trabalho Industrial 2017-2020. Petrobras inicia a operação do gasoduto submarino Rota 2 Fonte: Blog Fatos e Dados (Petrobras) Postada em: 25/02/16 Dando continuidade à expansão da capacidade produtiva da Bacia de Santos, iniciou (fevereiro de 2016) a operação da segunda rota de escoamento de gás natural produzido no pré-sal desta bacia, através de um gasoduto denominado Rota 2. Com 401 quilômetros de extensão, o Rota 2 é o gasoduto submarino de maior extensão em operação no Brasil e possui capacidade para escoar diariamente 13 milhões de metros cúbicos de gás, interligando os sistemas de produção do pré-sal da Bacia de Santos ao Terminal de Tratamento de Gás de Cabiúnas, em Macaé, no Rio de Janeiro, que teve sua capacidade de processamento ampliada para 28,4 milhões de metros cúbicos por dia, de forma a receber o gás proveniente do pré-sal da Bacia de Santos e, também, da Bacia de Campos. Critérios para Certificação de Inspetores de Soldagem N1 e N2: Reconhecimento de Instituições de Treinamento Fonte: FBTS Postada em: 01/01/16 Informativo emitido pela FBTS (Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem) relata que, de acordo com a nova revisão da NBR 14842 - versão 2015, os candidatos a exame de qualificação devem comprovar, formalmente, por meio de certificado, ter obtido aproveitamento satisfatório em curso de treinamento reconhecido pelo Organismo de Certificação de Pessoas. Portanto, as instituições de treinamento devem se adequar aos requisitos estabelecidos na IIB-023 – Critérios Reconhecimento de Instituições de Treinamento. Informações adicionais devem ser obtidas no site da FBTS. Desenvolvimento tecnológico: Implantação massiva de robôs é uma das possíveis saídas para o incremento da produtividade e a redução de custos na indústria brasileira Fonte: Yaskawa Motoman / RoboticsAndAutomationNews.com Postada em: 09/12/15 Baseada na dificuldade de encontrar estatísticas mundiais sobre a base instalada de robôs industriais, a Robotics & Automation News compilou sua própria lista de dados, a qual recebeu a denominação de “Top 9”. A figura abaixo (compilamento do mapeamento mundial de robôs instalados) mostra que próximo de 65% dos robôs industriais são forcecidos por três empresas do setor, destacando-se a Yaskawa Motoman com a parcela de 24,2% (300.000 robôs). Neste contexto, o gerente geral da Yaskawa Motoman (Brasil), Icaru Sakuyoshi, relata que atualmente a concorrência é global e a indústria local (Brasil) compete com outras plantas em qualquer parte do mundo. Assim, a baixa produtividade da indústria nacional e o elevado custo da mão de obra são fatores que torna o país pouco competitivo. Neste caso, ser competitivo é apostar na automação. O Brasil representa um enorme potencial, haja vista a baixa densidade de robôs instalados no país. Para exemplificar o cenário, a indústria brasileira tem implantando menos de 10 robôs por 10 mil trabalhadores. Para ter uma dimensão desse potencial, basta olhar para os números dos países mais robotizados no mundo. A Coreia do Sul, por exemplo, tem uma densidade de 450. Por sua vez, no Japão essa proporção é de 320, na Alemanha é 280 e nos Estados Unidos é de 150. Isso significa que o Brasil ainda está muito abaixo da média dos países desenvolvidos. O gerente finaliza sua análise enfatizado que a indústria nacional ainda engatinha e não se atentou para a necessidade da implantação massiva de robôs em suas linhas de produção. Em contrapartida, países como a China e os EUA investem pesadamente em robotização, cada qual instalando anualmente algo em torno 35 mil e 25 mil robôs respectivamente. O Brasil, não chega a 1.500 robôs por ano. Inovação tecnológica: Processo de soldagem permitirá a união de materiais dissimilares sem alterações metalúrgicas Fonte: Pam Frost Gorder (The Ohio State University) Postada em: 17/11/15 Pesquisadores da Universidade de Ohio (OSU - USA) desenvolveram uma técnica de soldagem que consome cerca de 80% a menos energia do que uma técnica de soldagem convencional (soldagem a ponto por resistência elétrica – geração de calor decorrente da passagem de elevada corrente elétrica e da resistividade na região) e provoca uma região de união 50% mais resistente. O novo processo (figura abaixo) foi denominado de Soldagem por Atuação de Lamina Vaporizada (Vaporized Foil Actuator Welding – VFAW). No VFAW, um conjunto de condensadores (capacitores) de alta tensão elétrica cria um impulso magnético, de baixa duração (microssegundos) e reduzido consumo de energia elétrica, no interior de uma folha delgada de alumínio. Durante a descarga capacitiva a folha vaporiza e gera a expansão de vapor (gás quente), a qual induz o impacto das superfícies a serem soldadas e sem que haja fusão localizada (princípio similar ao da soldagem por explosão) – vide figura acima. O novo processo de união terá impacto significativo sobre a indústria automobilística, a qual almeja produzir carros que combinem peças de aço (pesadas) com materiais mais leves (por exemplo, metais alternativos para reduzir o peso do veículo). A adoção de materiais alternativos ainda representa um desafio para os fabricantes na prática (baixa soldabilidade pelos métodos tradicionais). Segundo o Professor Glenn Daehn, "Os materiais se tornaram mais fortes, mas sem a geração das uniões tradicionais. Poderemos projetar metais com microestruturas complexas, sem que a haja alteração da microestrutura inicial pela nova forma de união”. Um bom exemplo em momento de crise: Projeto da CNI alavanca produtividade das empresas Fonte: Portal da Indústria Postada em: 11/10/15 Aumentar a produtividade é um dos desafios mais importantes para a indústria brasileira, sobretudo em um momento de ajuste fiscal e retração econômica. Um projeto da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o SENAI e o IEL, mostrou que é possível mais que dobrar a produtividade e reduzir as despesas de produção em pouco tempo, com medidas simples e, mais importante, com baixo custo para as empresas. O resultado foi um retorno financeiro entre 8 e 108 vezes o valor investido pelas indústrias. O projeto Indústria+Produtiva funcionou em quatro estados, onde foram selecionadas 18 empresas de médio porte - com faturamento entre R$ 3,6 milhões e R$ 20 milhões - de cinco setores: alimentos, confecção, calçados, metalmecânico e brinquedos. O investimento médio por empreendimento foi de R$ 18 mil e a ideia era utilizar os recursos humanos e os instrumentos existentes na própria fábrica. Observou-se que na maioria das indústrias atendidas, havia excesso de estoque, disposição inadequada dos espaços de trabalho, falta de organização de peças e insumos, como ferramentas, e ausência de padronização de cada etapa de montagem. Qualidade na formação demão de obra: Aluno do SENAI RN ganha medalha de ouro na “Modalidade Soldagem” durante o WorldSkills 2015 Fonte: Site da Soldagem / Portal da Indústria Postada em: 18/08/15 O aluno Jackielyson André Ferreira Alves (SENAI RN, unidade Mossoró) foi o campeão (medalha de ouro – com 541 pontos), na “Modalidade Soldagem”, durante o WorldSkills 2015 (maior competição de educação profissional do mundo). O evento foi realizado em São Paulo (SP), de 12 a 15 de agosto de 2015, e contou com a participação de competidores de diferentes países. O desempenho do Jackielyson, em conjunto com a atuação dos demais integrantes da equipe brasileira, contribuiu para que o SENAI obtivesse a sua melhor posição na história da competição (WorldSkills), com um total 31 medalhas, em 27 ocupações. Ao final, a equipe brasileira conquistou 11 medalhas de ouro, 11 medalhas de prata e 9 medalhas de bronze. Entre outras participantes, o Brasil superou países como China, Japão, Áustria, França e Suíça. Em entrevista ao Portal da Industrial, Jackielyson Alves externou “Devo esta medalha aos meus treinadores, ao expert e ao SENAI, que me deram tudo para que eu fosse o melhor. Quero continuar no SENAI preparando campeões e, no início de 2016, devo iniciar minha graduação em Engenharia Mecânica.". A equipe do Site da Soldagem parabeniza o Jackielyson pelo empenho na etapa de preparação e pela conquista da medalha de ouro na “Modalidade Soldagem”. Ao mesmo tempo, enfatiza importância do planejamento e do bom trabalho realizado pela equipe do SENAI na formação de mão de obra para o setor industrial brasileiro. Formação de mão de obra: Especialista europeia ministra curso de Soldagem Laser no Brasil e discute o uso de bactérias em END Fonte: Site da Soldagem Imagewm: ABENDI Postada em: 11/08/15 A professora portuguesa Rosa Maria Mendes Miranda, Coordenadora do Programa de Doutorado da Universidade Nova de Lisboa (FCT UNL) e uma das principais especailistas em Laser da Europa, esteve no Brasil, a convite da ABENDI e da UFRN, para participar do “4º Workshop Internacional de Soldagem e União de Materiais – Naval e Offshore” (evento paralelo a Coteq 2015) e ministrar o curso de “Soldagem a Laser” (UFRN). A visita ao Brasil iniciou na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde a pesquisadora ministrou o “Curso de Soldagem a Laser” para os alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação da Instituição de Ensino e, ao mesmo tempo, conheceu os pesquisadores e as instalações laboratoriais do Departamento de Engenharia de Materiais e teve reunião na Reitoria da Universidade, com o Vice-Reitor da UFRN (Prof. Daniel Melo), o Pró-Reitor de Pós-Graduação (Prof. Rubens Maribondo) e o Chefe do Laboratório de Soldagem e Inspeção – LS&I (Prof. Sérgio Barra), para apresentar as ações desenvolvidas na UNL e discutir formas de parcerias entre as instituições de ensino. Como etapa final da passagem pelo Brasil, a professora Rosa Miranda apresentou a palestra âncora “Interface no processo de soldagem x END: Micro surface defects detection by bacterial cell suspension – nova tecnologia de mapeamento de defeitos” durante a Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos (Coteq 2015). A palestra abordou a importância do estudo quanto ao suporte na miniaturização de produtos, no desenvolvimento de novas tecnologias de fabricação, na identificação de micro e nano-defeitos e, principalmente, pela complementação (limitação) dos testes convencionais de Ensaios Não Destrutivos (por exemplo, liquido penetrante – LP). Construção Naval 2015: SINAVAL divulgou que o setor conta com 279 contratos em andamento e 68.000 empregos gerados Fonte: SINAVAL Postada em: 18/07/15 Dados divulgado pelo SINAVAL (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparo Naval) mostram o cenário da Construção Naval (1º Semestre 2015). Os resultados apresentam um total de 68 mil empregos gerados nos estaleiros nas diversas regiões do país (junho de 2015), o que corresponde a uma queda de 14 mil empregos em relação a dezembro de 2014. É a primeira queda na geração de empregos desde o início deste ciclo de expansão da construção naval brasileira, tendo como referência o ano de 2000. Qualificação e certificação de Inspetores de Soldagem N1 e N2: Revisão da Norma NBR 14842 Fonte: FBTS / ABNT Imagem: Guia do Candidato (FBTS) Postada em: 14/07/15 A Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem (FBTS) divulgou que a Norma NBR 14842 (anteriormente denominada de “Critério para a qualificação e certificação de Inspetores de Soldagem”) foi revisada e a sua nova versão passou a vigorar a partir de 06/06/15. Segundo a ABNT, anova revisão da NBR 14842:2015 (agora denominada de “Soldagem - Critérios para a qualificação e certificação de inspetores para o setor de petróleo e gás, petroquímico, fertilizantes, naval e termogeração (exceto nuclear)”) estabelece os critérios e a sistemática para a qualificação e certificação de inspetores de soldagem para o setor de petróleo e gás, petroquímico, fertilizantes, naval e termogeração (exceto nuclear) e descreve as atribuições e responsabilidades para os níveis de qualificação estabelecidos. a) Alterações nas atribuições e nas responsabilidades dos Inspetores de Soldagem Nível 1 (N1) e Nível 2 (N2); b) Adequações nos requisitos de escolaridade (formação acadêmica) e experiência profissional para a realização do exame de qualificação (imagem acima); c) Exigência do reconhecimento de curso de treinamento pelo Organismo Acreditado de Certificação de Pessoal; d) Exclusão da Norma / Código API 1104 com norma principal de qualificação; e) Alteração na sistemática de recertificação para Inspetores de Soldagem N1 e N2; f) Alteração nos conteúdos de conhecimentos técnicos requeridos para o exame de qualificação para Inspetores e Soldagem N1 e Nível 2 – por exemplo, inclusão da Rota Alternativa. Para conhecimento e detalhamento de todas as alterações da Norma NBR 14842 (sistemática dos processos de qualificação e de certificação de Inspetores de Soldagem N1 e N2) clique aqui e acesse o Guia do Candidato (Revisão 20/2015). Por fim, para conhecimento dos demais requisitos e da nova estrutura da Norma NBR 14842 é importante a aquisição da referida norma junto a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Petróleo & Gás: Plano de negócios da Petrobras prevê corte de 37% nos investimentos 2015-2019 Fonte: Agência Petrobras Postada em: 29/06/15 O Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 da Petrobras prevê que o montante de desinvestimentos em 2015/2016 foi revisado para US$ 15,1 bilhões (sendo 30% na Exploração e Produção – E&P, 30% no Abastecimento e 40% no Gás e Energia). O plano também estima esforços em reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando US$ 42,6 bilhões em 2017/2018. A carteira de investimentos do plano prioriza projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural. Ao final, os investimentos totais foram reduzidos em 37% quando comparados ao plano anterior e estão distribuídos conforme a tabela a seguir. Inspetor de soldagem N2: FBTS elenca as principais dificuldades enfrentadas no processo de certificação Fonte: FBTS Imagem: AWS Postada em: 15/03/15 Visando auxiliar e orientar no processo de treinamento dos candidatos e, ao mesmo tempo, mostrar os principais itens críticos na realização das provas de certificação para Inspetor de Soldagem Nível 2, a FBTS (Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem) relacionou os principais pontos (conteúdos) da lista de verificação/prova que têm apresentado maior dificuldade de aprovação (acertos) dos candidatos (Indicadores das Provas Práticas de Nível 2). 1 - Prova de consumíveis 2 Necessidade da verificação correta dos valores obtidos referente ao ensaio e análise executados atendem aos requisitos da especificação AWS aplicável. 2 - Prova de qualificações Necessário avaliar corretamente os resultados dos ensaios mecânicos de tração, impacto e dureza, 3 - Prova de documentos técnicas 2 Necessidade de correta elaboração do documento Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS). 4 - Prova de macrografia Necessário o dimensionamento correto da solda e a detecção exata das descontinuidades encontradas, em comparação com critério de aceitação. 5 - Prova de norma/código AWS D1. 1 Estabelecer corretamente os requisitos para a qualificação de procedimentos de soldagem e soldadores/operadores de soldagem, bem como os requisitos para tratamento térmico das juntas soldadas e dos ensaios não destrutivos (END). 6 - Prova de norma/código ASME B31.3 Estabelecer corretamente os requisitos à qualificação de procedimentos de soldagem e soldadores /operadores de soldagem, bem como os requisitos dos ensaios não destrutivos (END). Para melhor detalhamento ou respostas a dúvidas sobre o processo de Certificação N2, consultar o site da FBTS (www.fbts.org.br). Transporte: Mineroduto do Sistema Minas-Rio conta com 133 mil toneladas de aço, 44 mil tubos e mais de 43 mil uniões por soldagem Fonte: Anglo American Postada em: 07/01/15 O mineroduto do Sistema Minas-Rio, empreendimento da Anglo American, é o maior do mundo em extensão com 529 km e é uma das maiores obras de engenharia da América Latina (4 anos para a construção e mais de 10 mil trabalhadores envolvidos), concluído em 2014. A estrutura transporta minério de ferro do município mineiro de Conceição do Mato Dentro ao Porto do Açu, em São João da Barra, no Rio de Janeiro, atravessando 33 cidades. Segundo a OCDE, China ultrapassará os USA e será o país com maior investimento em P&D em 2019 Fonte: OCDE Postada em: 24/11/14 Dados apresentados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram uma desaceleração no ritmo de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) nos Estados Unidos, União Europeia e Japão. Isso representa uma redução no peso das economias avançadas em ciência e pesquisa tecnológica, pedidos de patentes e publicações científicas. Na contramão, a China caminha para ser a maior investidora em P&D até 2019. O estudo (OECD Science, Technology and Industry Outlook 2014) descreve que o crescimento anual dos gastos em P&D, nos países da OCDE, foi de 1,6% em relação ao período 2008-20012, metade da taxa de 2001-20008. Entretanto, no mesmo período (2008-20012), os investimentos da China dobraram (com previsão para um patamar de US$ 600 bilhões em duas décadas). Em termos de números, os investimentos em P&D, em 2012, foi de US$ 257 bilhões na China, US$ 397,000 bilhões nos Estados Unidos, US$ 282 mil milhões para a EU (28 Estados-membros) e US$ 134 bilhões no Japão. Por fim, em 2013, os países membros do BRICS produziram cerca de 12% das publicações científicas de alta qualidade em 2013, o que representa quase o dobro da quota de uma década atrás. Em comparação, os Estados Unidos contribuíram com 28% das publicações mundiais em 2013. Formação de mão de obra: Matrículas em cursos tecnológicos já representam 13,6% na educação superior Fonte: Agência Brasil Imagem: X-IO Technologies Postada em: 12/09/14 As matrículas em cursos tecnológicos de educação superior cresceram 5,4% no período de 2012 a 2013. No ano passado, responderam por 13,6% do número de matrículas na educação superior. Em 2003, o percentual era 2,9%. Entre 2003 e 2013, as matrículas em cursos tecnológicos passaram de 115 mil para quase 1 milhão, o que representa crescimento médio anual de 24,1%. Site da Soldagem supera a marca de 500.000 acessos! Postada em: 09/2014 Formação de mão de obra: Como funciona o Plano Nacional de Qualificação Profissional (PNQP) criado pelo Prominp? Fonte: Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural) Postada em: 09/08/14 Criado pelo Prominp em 2006, o Plano Nacional de Qualificação Profissional (PNQP) tem como objetivo qualificar pessoas para maximizar a participação da indústria nacional na implantação dos projetos do setor de Petróleo e Gás Natural. Desde a sua implantação, já foram qualificados mais de 94 mil profissionais. De forma geral, o PNQP possui 02 (duas) rotas de qualificação: (a) Aluno público, que qualifica profissionais selecionados através de processo seletivo público; (b) Aluno empresa, que foi estruturado com a motivação de incentivar a participação das empresas no processo de qualificação e aumentar a inserção dos profissionais qualificados no mercado de trabalho. A rota aluno empresa contempla 02 modelos de execução, onde a demanda é indicada pelas empresas, podendo o aluno possuir vínculo empregatício ou não. Em ambos os modelos, o benefício para o empresário é que o custo com a qualificação de profissionais é dividido com o Prominp, ou seja, as empresas se comprometem a financiar 50% do valor do curso e o Programa financia o restante. Clique aqui para obter outras informações sobre o PNQP. Formação de mão de obra: Incremento das matrículas na educação técnica como ferramenta da melhoria da produtividade brasileira Fonte: Portal da Indústria Postada em: 14/07/14 No momento em que o Brasil define a ampliação dos recursos destinados à educação, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende que a universalização da pré-escola e o fortalecimento do ensino básico devem ter prioridade no orçamento público, porque trazem maiores benefícios sociais. Baseado no estudo “Educação para o mundo do trabalho: a rota para a produtividade”, observa-es que 11 recomendações do estudo são convergentes as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Entre os pontos de convergência, destaca-se é a ampliação da educação profissional. “Se conseguirmos triplicar as matrículas da educação técnica de nível médio, faremos uma alteração importante da matriz educacional brasileira e prepararemos adequadamente um contingente maior de jovens e de adultos para entrarem no mercado de trabalho”, relata Rafael Lucchesi (CNI). As sugestões para a política educacional levam em conta, principalmente, a baixa produtividade do trabalho brasileiro. Dados do Conference Board (vide imagem) mostram que esse indicador cresceu, no Brasil, apenas 5,6% entre 1980 e 2013, enquanto, na China, subiu quase 900% no mesmo período. Ainda mais preocupante, ressalta o documento, é a constatação de que a produtividade brasileira se deteriorou em relação à de outros países. “Em 1980, o trabalhador brasileiro produzia o equivalente a 31% do trabalhador americano. No ano de 2013, produziu menos de 20%. Já com relação ao trabalhador chinês, em 1980, a produtividade do trabalhador brasileiro era 770% maior que a daquele, mas, em 2013, a relação virou, e a nossa produtividade passou a equivaler a 80% da dos chineses”, afirma o estudo. Formação de mão de obra: Inovando o ensino para formar engenheiros melhores Fonte: Tatiana Klix (Porvir.org) Postada em: 01/07/14 Entre 2000 e 2011, o número de cursos de engenharia oferecidos no Brasil aumentou 250%, de 697 para 2.506 graduações, e o de alunos matriculados passou de 180.497 para 596.416, um salto de 230%. Esse crescimento acompanha a evolução da engenharia como um todo no país: há uma demanda crescente por engenheiros no mercado de trabalho, um maior número de interessados na profissão, mais vagas e, consequentemente, mais engenheiros. Aos poucos, ainda que o número de graduados por habitantes seja inferior ao das nações mais industrializadas do mundo, a expansão das graduações e dos cursos de pós-graduação ameniza o risco de um apagão generalizado de mão de obra na área, mas nem por isso elimina todos os desafios da formação de engenheiros. Entre os estudantes que entram na faculdade, ainda é baixo o percentual dos que efetivamente conseguem se formar – das pessoas que ingressaram em 2007 em graduações de engenharia, só 39% concluíram o curso no tempo previsto, em 2011. Muitos outros demoram mais do que cinco anos para concluir a graduação, e outros tantos param pelo caminho: em 2012, a taxa de evasão foi de 25,35%. Há disparidades de desempenho no ensino público e privado e uma grande diferença de gênero entre estudantes e formados – nas áreas de engenharia mecânica e metalúrgica, por exemplo, somente 9,3% das matrículas são de mulheres. Quando chegam ao fim da graduação, os novos engenheiros também estão pouco preparados para colaborar em processos de inovação e exercer funções práticas na indústria, que costuma investir em treinamentos para qualificar profissionais. Além disso, seja por não estar capacitada, seja porque encontra melhores oportunidades ou até porque não gosta da profissão, a maioria acaba migrando para outras áreas e apenas 54% trabalha como engenheiro de fato. Clique aqui para acessar o site Porvir.org e ver as reportagens disponibilizadas sobre o tema. Mão de obra: Engenheiros têm vagas garantidas no mercado mesmo com a desaceleração da economia Fonte: Jornal Estado de Minas Imagem: Unisinos Postada em: 12/06/14 Segundo reportagem veiculada pelo jornal Estado de Minas, os profissionais de engenharia mantiveram uma demanda muito particular no mercado de trabalho até 2011 e agora enfrentam tempestades na economia, mas nem assim perderam a importância. Engenheiros com formação sólida, experiência, disposição de encarar a coordenação de equipes e para dedicar horas extras ao trabalho até nos fins de semana continuam tendo vez, a despeito do arrefecimento ou queda das contratações na indústria. Atrás de mais eficiência, aumentos de produtividade e redução de perdas, as empresas recorrem mais a esses profissionais. A disputa é maior em mercados como o de Minas Gerais, onde as fábricas têm grande peso no total da produção de bens e serviços do estado, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB). Emprego: Qualificação da mão de obra da indústria naval parou nos anos 80 Fonte: Agência Indusnet Fiesp Postada em: 25/05/14 O custo da mão de obra ainda deve continuar elevado até o Brasil recuperar um patamar de qualificação que deixou de ser perseguido nos anos 1980, avalia o diretor do Centro de Engenharia Naval do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Carlos Padovezi. Segundo o diretor, “Vários estaleiros estão contratando gente, mas ainda tendo que capacitar o pessoal. Vamos passar por um período que ainda não valerá comparar a nossa produtividade com países que estão de modo permanente construindo navios e plataformas”. Metalurgia: Mercado brasileiro de alumínio deve crescer 5,2% em 2014 Fonte: ABAL Postada em: 14/05/14 Dados divulgados pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) mostram que depois de ter fechado 2013 com crescimento de 5%, o mercado brasileiro deve consumir 1.591,5 mil toneladas de produtos transformados de alumínio em 2014, um crescimento de 5,2% em relação ao volume registrado em 2013, que foi de 1.512,5 mil toneladas. Formação de mão de obra: Estudo realizado pela FDC mostra carência de profissionais qualificados Fonte: Fundação Dom Cabral (FDC) Postada em: 15/04/14 Pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral (FDC) avaliou os principais desafios das empresas na contratação de mão de obra especializada e comparou a evolução dos gargalos existentes nessa área entre 2010 e 2013. A pesquisa, conduzida pelo Núcleo CCR de Infraestrutura e Logística da FDC, consultou 167 empresas de diversos setores da economia, que representam 23% do PIB do país. Para conhecimento, a primeira edição da pesquisa, de 2010, apontou que 92% das empresas enfrentavam dificuldades para contratar profissionais. Por sua vez, a edição de 2013 revela que este quadro mantém-se praticamente inalterado: 91% das empresas continuam a ter dificuldades em preencher seus quadros. Em 2010, os profissionais mais difíceis de contratar eram técnicos (45%), engenheiros (34%) e gerentes de projetos (29%); na edição de 2013, compradores (72%), técnicos (66%) e administradores (65%) são os quadros mais escassos no mercado. Em uma análise por área, a produção/chão de fábrica continua sendo a mais difícil de encontrar profissionais capacitados – 52% na edição de 2010 e 47,3% na de 2013. A nova pesquisa também revela que as funções técnica e operacional são as posições de qualificação mais precária, segundo 45,06% e 50,62% das empresas consultadas, respectivamente. Segundo a pesquisa de 2013, os motivos que mais dificultam a contratação de mão de obra são a escassez de profissionais capacitados (83,23%) – também no topo da edição de 2010 - e a deficiência na formação básica (58,08%). “Os profissionais chegam ao mercado com dificuldades básicas como fazer contas ou interpretar textos; este quadro gera outro problema para as companhias, que precisam investir cada vez mais em treinamento e capacitação dos seus funcionários, elevando seus custos e, consequentemente, reduzindo a sua competitividade”, destaca Paulo Resende (FDC). Clique aqui para acessar o estudo completo realizado pela FDC. Encontro de Natal: Criada Rede de Cooperação em PD&I para os Setores de Petróleo e Gás e Construção Naval Fonte: Site da Soldagem Imagem: Sérgio Lima Postada em: 17/03/14 Os integrantes das Instituições de Ensino, Associações, Empresas, Centros de Pesquisa e demais profissionais e entidades com atuações nos setores de Petróleo e Gás (P&G) e Construção Naval (CN) passam a contar com a “Rede de Cooperação em PD&I em Materiais para as Indústrias de P&G e CN”. As discussões sobre a criação da Rede, o seu papel e a sua relação com as reais demandas dos setores cobertos foram realizadas durante o “Encontro de Natal 2014”. O evento foi promovido pala UFRN, em parceria com POLI UPE, na cidade de Natal (RN), nos dias 13 e 14/03/14. A rede “Rede de Cooperação em PD&I em Materiais para as Indústrias de P&G e CN” visa suprir um anseio das comunidades acadêmica e industrial quanto à viabilidade de um espaço de interação, não burocrática, entre os diversos atores da sociedade, de forma a mapear e permitir o conhecimento de potenciais parceiros em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). Adicionalmente, conhecer o real panorama das infraestruturas laboratoriais e das equipes técnicas de cada uma das instituições participantes. Como áreas iniciais de cobertura, a Rede trabalhará parcerias de cooperação focadas no desenvolvimento e/ou seleção de materiais, nos processos de fabricação, nas técnicas de caracterização, na integridade estrutural e nos mecanismos de degradação, entre outros temas estratégicos de interesse dos setores cobertos. Ao final do segundo dia de reunião do Encontro de Natal 2014, foi elaborada e assinada a ata de criação da Rede, na qual foram definidos os nortes iniciais de atuação Rede e os integrantes do comitê executivo. Para garantir a representatividade de todos os setores envolvidos, a equipe gestora foi composta por representante das Universidades Federais (Professor Sérgio Rodrigues Barra e Professor Wanderson Santana da Silva, ambos docentes do Departamento de Engenharia de Materiais da UFRN), representante dos Institutos Federais (Prof. Tadeu Pissinati Sant'Anna, Diretor de Implantação de Polos de Inovação do Instituto Federal do Espírito Santo - IFES), representante dos Centros de Pesquisa / Sistema S (Engenheiro Danilo Henrique Wanderley Omena Luna, Coordenador da Área Fabricação do SENAI Cimatec) e um representante do setor industrial (a ser indicado pela Petrobras). Formação de mão de obra: Dados divulgados pela CNI mostram que a educação profissional abre portas para o mundo do trabalho Fonte: Portal da Indústria Postada em: 27/02/14 Pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que brasileiros acreditam que a educação profissional oferece boas oportunidades para quem quer ingressar no mercado de trabalho. De acordo com o levantamento, 90% dos entrevistados concordam que quem faz ensino técnico tem mais oportunidades no mercado de trabalho do que quem não faz nenhum curso. Sobre salários, a percepção também é positiva: 82% concordam que os profissionais com certificado de qualificação profissional têm salários maiores do que os que não têm. “Os resultados ajudam a desconstruir a ideia de que o Brasil não valoriza as profissões técnicas”, avalia o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi. Ele destaca que 74% dos entrevistados reconhecem que os alunos de cursos profissionalizantes são bem ou razoavelmente bem preparados para o mercado de trabalho. Mesmo assim, ainda é baixo o número de pessoas que busca a educação profissional (vide imagem acima). Na comparação com os países mais ricos, o Brasil está numa situação ruim (apenas 6%) quando se trata de opção pelo ensino técnico. Nas 34 nações mais desenvolvidas, a média dos jovens fazendo educação profissional é 35%, segundo a OCDE. P&D&I: Pesquisas em petróleo e gás receberão R$ 30 bilhões nos próximos 10 anos Fonte: Assessoria de Imprensa da ANP Imagem: Agêancia Petrobras Postada em: 30/01/14 A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima que os investimentos obrigatórios em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação nas áreas de petróleo e gás natural deverão somar R$ 30 bilhões nos próximos dez anos. Ainda segundo a ANP, a obrigação de investimento em pesquisa é 1% da receita bruta das concessionárias que operam campos de grande produção e 0,5% no caso do contrato de cessão onerosa). Falta de mão de obra qualificada é um dos principais obstáculos à inovação na indústria Fonte: Nielmar de Oliveira (Agência Brasil) Imagem: Portland Community College Postada em: 08/12/13 A falta de pessoal qualificado constitui um dos principais obstáculos à inovação tecnológica na indústria. De acordo com a Pesquisa de Inovação Tecnológica 2011 (Pintec), 72,5% das empresas do setor atribuíram importância alta ou média para o problema. O item foi superado apenas por custos elevados (81,7%). CNI propõe ações para melhorar qualidade da formação para o trabalho no Brasil Fonte: Portal da Indústria Brasileira Postada em: 31/10/13 Falta de trabalhador qualificado, divulgada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostrou que 65% dos empresários têm problemas para encontrar profissionais capacitados. Entre eles, 81% dizem que a maior dificuldade para qualificar os empregados é a baixa qualidade da educação básica. A realidade está também descrita na posição do Brasil em algumas avaliações internacionais. O ranking Global de Competitividade 2013/2014 (do Fórum Econômico Mundial) coloca o país em 136º entre 148 nações no quesito qualidade da educação de matemática e ciências. O entendimento da CNI é que a baixa qualidade da educação básica, a reduzida oferta de ensino profissional e as deficiências no ensino superior limitam a capacidade de inovar das empresas e sua produtividade, com impactos significativos sobre a competitividade do país. Nesse sentido, a melhoria da educação foi apontada pelos empresários como uma meta prioritária e foi incluída no Mapa Estratégico da Indústria (2013-2022) como fator-chave para a competitividade da indústria brasileira. O “Educação para o Mundo do Trabalho” é o primeiro desdobramento disso. “Se o quadro atual da educação não mudar, a falta de qualidade do trabalhador vai se tornar um entrave para o crescimento do país”, comentou Rafael Lucchesi (CNI). Clique aqui para ler a reportagem completa. Petróleo e gás: Petrobras pretende dobrar a atual produção de petróleo até 2020 Fonte: Agência Petrobras Postada em: 04/10/13 Ao completar 60 anos, a Petrobras, a companhia tem como meta dobrar a atual produção de petróleo até 2020, chegando a 4,2 milhões de barris por dia (bpd) - vide quadro abaixo. Só em 2013, nove plataformas, com capacidade de produção somada de 1 milhão de bpd, serão entregues à Petrobras. A empresa tem contratadas 28 sondas de perfuração marítimas para águas ultra-profundas. Esses equipamentos estão sendo, pela primeira vez, construídos no Brasil, e começam a ser entregues em 2015. Para transportar o petróleo até a costa, 49 navios de transporte foram encomendados, cinco deles já entregues. No inicio, a Petrobras, criada, em 1953, a partir dos dados constantes no acervo do Conselho Nacional de Petróleo - CNP, tinha o cenário de 2.700 barris de produção de petróleo por dia, em terras da Bahia, e um montante estimado em 170 milhões de barris de petróleo em reservas, além de uma refinaria operando e outra em construção. Hoje as reservas provadas da empresa no Brasil são de 15,7 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural), além de descobertas que podem, no mínimo, dobrar esse volume nos próximos anos. A companhia tem 12 refinarias em operação no Brasil, duas em implantação e outras duas em fase de projeto. Mão de obra: Área de construção pesada é a que melhor remunera o profissional de engenharia Fonte: Hay Group Imagem: Revista Construir NE Postada em: 25/08/13 O estudo feito pela Hay Group, baseado em profissionais de nível sênior, mostra que a engenharia é se destaca como uma das profissões que melhor remunera o profissional. A área paga bem, mas há diferenças no setor. Por exemplo, a demanda por engenheiros na área de construção pesada tem como reflexo o período de eventos importantes no país como a Copa do Mundo e Olimpíadas. Este profissional é o que mais recebe. A remuneração chega a R$ 11.012,00. Apesar de ser comparado ao de construção pesada, o setor de infraestrutura, diferentemente do primeiro, está ligado às rodovias e metrô, por exemplo. Este profissional ganha cerca de R$ 8.617,00 no nível sênior. Por fim, o setor de serviços aparece como o que menor remunera. Segundo a pesquisa, o engenheiro desta área recebe, em média, R$ 8.082,00. Brasil é responsável por 2,7% da produção científica mundial, destaca presidente da SBPC Fonte: Heloisa Cristaldo (Agência Brasil) Imagem: NSERC Postada em: 22/07/13 O Brasil é responsável por 2,7% da produção científica mundial (representando o 13º lugar no ranking), mas ainda ocupa a 58ª colocação entre os países mais inovadores do mundo, destacou a presidenta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, durante abertura da 65ª reunião anual da entidade na capital de Pernambuco. Mercado de trabalho: Brasil sente falta de engenheiro que seja líder e fale inglês Fonte: Talita Eredia (Folha Online) Imagem: The Etiquette School Singapore Postada em: 10/06/13 A dificuldade das empresas para contratar engenheiros persiste, ainda que o número de graduados na área esteja crescendo no país. Há entraves na qualificação de profissionais, falta de capacitação para gestão e de domínio do inglês. O que falta? Entre as principais deficiências dos candidatos destacam-se a falta de conhecimento de softwares específicos de cada área, como programas de simulação e planejamento, visão de viabilidade econômica de projetos e principalmente a especialização em negócios. Clique aqui para ler a reportagem completa. Professor da USP de São Carlos lança curso gratuito on-line de escrita científica Fonte: Agência FAPESP Imagem: Escrita Científica Postada em: 26/05/2013 O professor Valtencir Zucolotto (IFSC/USP) lançou na internet e em DVD o “Curso de Escrita Científica: produção de artigos de alto impacto”, com dicas para pesquisadores e estudantes de pós-graduação que escrevem textos para publicações científicas. Todo o conteúdo está disponibilizado na página www.escritacientifica.com. “Os interessados poderão acessar não apenas os vídeos dos cursos, mas também fazer o download de apostilas e outros materiais de apoio”, afirmou Zucolotto. Formação de mão de obra: Parceria entre a FBTS e a Petrobras cria certificação para Engenheiros e Tecnólogos em Soldagem Fonte: (FBTS) Imagem: Al-Farouk Consulting Postada em: 08/05/13 A Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem (FBTS), em parceria com a PETROBRAS, por meio de seu órgão ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM, está estruturando um novo Sistema de Certificação para Engenheiros (com especialização em Soldagem) e para Tecnólogos em Soldagem. Clique aqui para baixar a versão pdf da norma FBTS N-007. Mercado de trabalho: Escassez de mão de obra obriga empresas a diminuir exigências na contratação Fonte: Fundação Dom Cabral (FDC) Imagem Portal G1 Postada em: 28/04/13 De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral com empresas de grande porte no Brasil, a escassez de mão de obra no país está causando um comportamento inédito: as empresas estão diminuindo as exigências na contratação de profissionais. Foram pesquisadas 130 empresas que, juntas, atingem um faturamento de U$S 350 bilhões, superando 22% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. A carência de profissionais ocorre em todo o território nacional, sendo maior na contratação de técnicos, engenheiros e profissionais de nível operacional. 91% das empresas informaram ter dificuldade na contratação de profissionais dos níveis técnico e operacional, enquanto 74% das empresas afirmaram ter dificuldade na contratação de profissionais dos níveis tático e estratégico. (vide gráfico ilustrativo). Das empresas respondentes, 81% citaram a “escassez de profissionais capacitados” como um dos maiores desafios na contratação. Diante desse cenário, as empresas se veem obrigadas a abrir concessões na contratação, além de aumentar os benefícios ao seu quadro funcional. Dentre as concessões abertas, destacam‐se a experiência na função e a pós-graduação. Clique aqui para ver o relatório completo da pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral. Mulheres no setor de Petróleo e Gás: trabalho com soldagem é a praia delas Fonte: Diana Figueiredo (Jornal Extra) Imagem: Luiz Ackermann (Jornal Extra) Postada em: 15/03/13 Reportagem veiculada pelo Jornal Extra mostra que o uniforme pesado, a máscara de proteção e as luvas podem até não deixar transparecer que há uma mulher trabalhando como soldadora, mas a presença delas é cada vez maior nos estaleiros, que antes eram dominados pelos homens. No Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), as mulheres representam cerca 5% dos 2.200 funcionários do quadro, mas a expectativa da empresa é chegar a 10%, de acordo com José Alves, gerente corporativo de Pessoas e Organizações. Mercado de trabalho: Participação de mulheres na Petrobras cresceu 120% desde 2003 Fonte: Agência Petrobras Postada em: 13/03/13 Em um ambiente de negócios onde predominam os homens, a Petrobras tem aumentado a participação feminina em seu quadro de funcionários de forma constante desde 2003. Em nove anos, a taxa de crescimento relativo da força de trabalho feminina foi de aproximadamente 120%, enquanto a taxa de crescimento dos homens cresceu a metade, cerca de 60%. Mercado de trabalho: Mulheres ganham destaque no estaleiro da OSX Fonte: Grupo EBX Postada em: 10/03/13 Reportagem veiculada pelo site da OSX mostra que, se há pouco tempo a indústria de construção naval era considerada como um setor dominado por mão de obra masculina, hoje este cenário já começa a mudar. A empresa relata que as mulheres estão conquistando seu espaço na Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu – São João da Barra / RJ), onde sua força de trabalho atualmente corresponde a cerca de 15% do total de funcionários. A engenheira metalúrgica Patrícia Sanches Jonas, gerente de Processamentos e Submontagem da UCN Açu, conta que a mulher está conquistando espaço no processo de fortalecimento da indústria de construção naval no Brasil. Por fim, de acordo com o gerente executivo da UCN Açu, Ivo Dworschak, as mulheres não deixam nada a desejar em relação aos homens quando o assunto é desempenho e competência. Pesquisa científica: Erros em artigos científicos brasileiros são mais conceituais do que de expressão Fonte: Elton Alisson (Agência FAPESP) Imagem: http://www.gilsonvolpato.com.br/ Postada em: 10/01/13 Segundo o professor Gilson Volpato (Unesp), a redação científica ainda representa o “calcanhar de Aquiles” de muitos pesquisadores brasileiros. E os erros cometidos ao escrever uma tese ou artigo científico estão muito mais relacionados a problemas de metodologia de pesquisa do que à falta de habilidade com as palavras para apresentar os resultados de forma clara, concisa e interessante. O professor avalia que alguns dos artigos publicados por cientistas do país apresentam muitos problemas estruturais. Entre eles estão introduções que não cumprem essa função, tabelas, gráficos e figuras incompreensíveis, métodos duvidosos e dados que não corroboram as conclusões dos autores, mas que, na maioria dos casos, apresentam erros inerentes à própria pesquisa. “Se a pesquisa começou errada e é ruim não tem como fazer mágica no artigo. Se o pesquisador estudou uma questão irrelevante, por melhor que sejam os resultados, eles jamais resultarão em artigos científicos que extrapolarão as fronteiras sequer de seu laboratório e que dirá do Brasil”, disse. Questões pontuais De acordo com o pesquisador, é preciso rever esse conceito de se fazer ciência sob uma perspectiva estritamente local para que se possa melhorar a qualidade dos artigos científicos publicados por brasileiros e, consequentemente, aumentar a publicação em revistas de alto fator de impacto e citação internacional. Mão de obra: O mercado de trabalho no Nordeste e as profissões do futuro em Pernambuco Fonte: Raissa Ebrahim (Jornal do Commercio) Imagem: SUAPE Postada em: 25/12/12 O Brasil está terminando 2012, um ano que começou cheio de boas expectativas, com um crescimento quase inexpressivo do Produto Interno Bruto (PIB). O nosso “pibinho”, como está sendo apelidado, deve ter uma expansão pouco maior que 1%. O cenário atinge diretamente a geração nacional de empregos. Apesar de o momento ainda ser otimista, as empresas já esperam, para o início de 2013, um nível menor de contratação. O Nordeste, com destaque para Pernambuco, no entanto, vem traçando um caminho diferente. Em PE, o PIB deve terminar o ano com um crescimento próximo de 2,5%. Algumas áreas profissionais têm conseguido alçar voos altos no mercado local, que conta com investimentos em Suape, nos polos automotivo e farmacoquímico e o forte consumo das famílias. Entre os cargos mais demandados estão engenheiro civil, naval, eólica, mecânica e gerente de projeto (com destaque para área de óleo e gás), entre outros. Os salários são bem atrativos. Não ficam abaixo dos R$ 5 mil e podem ultrapassar R$ 20 mil, como é o caso de engenheiros de grandes empreendimentos. Segundo Pedro Salles, manager da Michael Page em Pernambuco, as empresas buscam é uma boa formação acadêmica e pós-graduação. “Pós já deixou de ser diferencial. Assim como o inglês, tornou-se essencial”, alerta. A terceira língua mais exigida é o espanhol, inclusive pelo relacionamento com o Mercosul. Formação de mão de obra: Técnicos e engenheiros estão entre os profissionais que faltam no Brasil Fonte: Portal R7 Postada em: 14/12/12 Todos os anos no Brasil, mais de 20 mil postos de trabalho no setor de engenharia ficam em aberto porque não se formaram profissionais suficientes para preenchê-los. Para lidar com esse déficit, faculdades/universidades vêm criando cursos mais voltados para áreas específicas (como petróleo) e institutos fazem parcerias como a fechada entre o SENAI e o MIT (Massachusetts Institute of Technology) para operar centros de inovação no Brasil. Técnicos É no campo técnico que os empregadores mais enfrentam dificuldade para encontrar profissionais. E a escassez permeia todas as áreas técnicas, de automação a edificações, de eletrônica a alimentos e bebidas. Segundo Ricardo Barberis, diretor da Manpower Group no Brasil, no passado o curso técnico no Brasil era considerado um plano B, uma segunda opção. E, por isso, o investimento na área foi prejudicado, sendo incapaz de suprir a demanda atual. Engenheiros Uma pesquisa da consultoria PageGroup ilustra bem essa escassez. De mil oportunidades de emprego analisadas, 38% eram na área de engenharia. Boom na economia, a descoberta do pré-sal e megaeventos esportivos vêm alavancando o setor. Para Marcelo De Lucca, diretor da PageGroup, faltou planejamento por parte do governo e das instituições de ensino. Ele cita ainda algumas das áreas da engenharia em que as faculdades voltaram a investir, como geologia, um setor que estava estagnado e que agora voltou a crescer. Clique aqui para ler a reportagem completa (Portal R7). Ciência & Tecnologia: Alunos do SENAI Alagoas desenvolvem realidade virtual para auxiliar na qualificação de soldadores Fonte: SENAI DN (Olimpíada do Conhecimento) Postada em: 19/11/12 A equipe de alunos do SENAI levou para o Nordeste o primeiro lugar na categoria Processo Inovador, com o projeto “Simulador didático de soldagem industrial TIG e MIG/MAG”. O material (projeto) é composto por software e hardware que utilizam realidade virtual para auxiliar na qualificação de soldadores, possibilitando ao aluno interagir com as atividades básicas da ocupação desde o início do treinamento. A equipe do Site da Soldagem parabeniza toda a equipe do SENAI Alagoas pela iniciativa na realização do projeto! Mercado de trabalho: Vaga de nível técnico pode pagar quase R$ 9.000 em início de carreira Fonte: Folha de São Paulo Imagem: UNIEPRO - SENAI DN Postada em: 24/08/12 Profissionais de nível técnico estão em alta no mercado e chegam a ganhar salário de até R$ 8.600 em início de carreira, segundo levantamento feito pelo SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), com base nos dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais). É o caso dos técnicos em mineração no Rio, que recebem um salário médio inicial de quase 14 salários mínimos. Na mesma cidade, técnicos em mecatrônica recebem R$ 4.050 logo após a conclusão do ensino técnico. No Nordeste, o Estado com melhores salários iniciais é Pernambuco. Técnicos em soldagem e em montagem industrial recebem, em média, R$ 4.500 iniciais. O SENAI diz que a demanda da indústria por mão de obra especializada "está fazendo com que essas ocupações fiquem atrativas até se comparadas a algumas ocupações de nível superior". No mundo, levantamento da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostra que, enquanto metade dos estudantes dos países desenvolvidos opta por cursos profissionais de nível médio, no Brasil essa quantia é inferior a 30%. Clique aqui para o resultado completo da pesquisa. Mão
de obra:
Setor naval do AM é 2º
maior empregador do País e prevê mais vagas
Fonte: D24am Postada em: 13/08/12 Com 13,3 mil postos de trabalho, o setor naval do Amazonas é o segundo do País com mais empregos diretos, à frente de importantes polos como Rio Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina e Bahia. Nos próximos três anos, esse número deve mais do que dobrar, quando o Polo Naval estiver em plena operação. A estimativa é de que sejam empregadas 30 mil pessoas. De acordo com o presidente do Sindnaval, Matheus Araújo, haverá uma demanda de cerca de 3 mil soldadores nessa fase, com remuneração média de R$ 2,5 mil. Além disso, tecnólogos na área poderão receber aproximadamente R$ 15 mil. Já engenheiros navais podem ter ganhos de R$ 35 mil – por projeto desenvolvido. “Temos um problema, pois temos poucos engenheiros e tecnólogos disponíveis no Estado e os que a Universidade do Estado do Amazonas e a Universidade Federal do Amazonas vão formar não são suficientes. Uma das saídas seria que os engenheiros elétricos e mecânicos passassem por um ‘upgrade’ para atuar no setor”, explicou Araújo. O Sindnaval estima que, na operação do Polo Naval, 30 mil empregos diretos e 50 mil indiretos sejam gerados, totalizando 80 mil. O número deve superar o quadro atual do País, de 62 mil, segundo dados Sinaval, que representa os estaleiros do Brasil. Segundo
a ANP, setor
de Petróleo e Gás investirá US$
8,9 bilhões em P&D até 2020
Fonte: ANP Imagem: ANP Postada em: 30/07/12 Segundo dados divulgados pela diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Sra. Magda Chambriard, as empresas instaladas no Brasil terão prioridade no fornecimento de bens e serviços para as crescentes atividades de petróleo e gás no País com base na cláusula de conteúdo local. Neste caso, a demanda de investimentos para o pré-sal deverá superar US$ 400 bilhões em materiais, equipamentos, sistemas e serviços, até 2020. A expectativa da
Agência é de que a
estabilidade política e
regulatória, somada à política de investimentos em
pesquisa e
desenvolvimento tecnológico (1% da receita dos campos maiores
aplicada
em P&D), permita atender à enorme demanda gerada pelo
pré-sal.
Entre 1998 e 2011, os investimentos somaram US$ 3,5 bilhões,
divididos
em infraestrutura laboratorial (70%) e recursos humanos (25%). A
projeção é que até 2020 esse total se eleve
a US$ 8,9 bilhões, mais do
que o dobro acumulado até 2011.
A apresentação destacou os nichos mais propícios aos investidores estrangeiros. Em 80% dos equipamentos que serão demandados, existem ainda poucos fornecedores instalados no país. As companhias estrangeiras atuam sozinhas em 38% dos itens, correspondentes a um intervalo entre 42% a 46% do valor agregado. São itens como turbo geradores, centrífugas, unidades de remoção de sulfato, flares, motores a gás. Prevalecem em outros 37% dos itens, correspondentes a 48% a 52% do valor, como motores a diesel, válvulas de controle, sistemas de posicionamento, compressores de ar, instrumentos de controle de fluxo e motores e geradores sincronizados. Fornecedores nacionais prevalecem ou detêm a exclusividade em 4% a 7% dos itens, como sistemas de automação, bombas e trocadores de calor. Consideração da equipe do Site da Soldagem sobre os investimentos previstos para o setor de P&G Formação de mão de obra: Petrobras lança guia de profissões Fonte: Raissa Ebrahim (Jornal do Commercio) Imagem: Profissões de futuro Postada em: 12/06/12 Até 2015, devem surgir, a cada ano, em todo o Brasil, mais de 50 mil vagas de emprego nas áreas de petróleo, gás e energia e no segmento naval. Atualmente, o País ocupa a 16ª posição no ranking mundial de reservas petrolíferas. No site criado pela Petrobras (PROFISSÕES DE FUTURO), o internauta tem a opção de navegar por três grandes eixos baseados na pergunta “Quem é você?”: estudante do ensino médio ou fundamental; estudante do ensino técnico; e responsável ou professor. A pessoa tem a opção de conhecer mais sobre o cenário de cada profissão, seja ela de nível superior ou de nível técnico. Quem visita a página tem ainda a opção de selecionar a profissão que deseja conhecer mais a fundo. No campo, constarão funções, áreas de atuação e links para entidades e associações relacionadas. Confira a lista de atuações na arte ao lado. Há também links para obter informações de programas e instituições ligada à qualificação profissional, como Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Programa de Formação de Recursos Humanos (PFRH), Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec) e Superintendência do Ensino Profissional Marítimo (SEPM). Fonte: SINAVAL Postada em: 18/04/12 Segundo reportagem veiculada na última edição do SINAVAL Informa Mensal (SIM / Edição março de 2012), o presidente do SINAVAL, Ariovaldo Rocha, divulgou o documento “Construção naval: trajetória e realidade”, com o objetivo de informar que a construção naval brasileira não está em crise. A reportagem cita ainda que os problemas ocorridos no passado, de 1979 a 1999, foram resultado da recessão econômica e da crise cambial e fiscal que o Brasil sofreu. Segundo o SINAVAL, atualmente a indústria da construção naval brasileira não está em crise, nunca deixou de entregar os navios encomendados e vem cumprindo suas metas de desenvolvimento com forte geração de empregos (59.000 postos em 2011), de renda e de distribuição regional da produção. O setor naval brasileiro ficou paralisado de 1979 até 1999 e, neste período, esteve fora do noticiário. No entanto, há 12 anos o setor voltou a construir navios e plataformas de petróleo offshore. Vem entregando navios, de grande sofisticação tecnológica, para o apoio marítimo offshore, suporte à construção submarina de campos produtores e assentamento de dutos flexíveis. Clique aqui ler a reportagem completa. Tubos centrifugados: da fabricação ao uso Fonte: Revista Tubo & Cia Imagem: Gontermann-Peipers Postada em: 22/03/2012 Os tubos centrifugados estão presentes na siderurgia, na mineração, em tratamentos térmicos, nas indústrias mecânica e alimentícia, dentre outras. Apesar da larga utilização é um processo ainda considerado artesanal. Além dos tubos, a fundição centrífuga é empregada na elaboração de cilindros, eixos, anéis, buchas e outros. De modo geral, os produtos centrifugados por apresentarem estrutura densa e uniforme substituem com vantagem qualitativa o uso de peças fundidas estaticamente. A primeira experiência real de centrifugação de tubos, ainda em uma máquina primitiva, ocorreu em Santos, no litoral paulista, em 1915, e logo depois, em São Paulo, quando se conseguiu, pela primeira vez no mundo, produzir tubos por esse processo. Já por volta de 1957, H. Peterson começou a dedicar-se a fabricação de tubos centrifugados em aço inox, o que permitiu a utilização destes em larga escala. Requisitos e tipos de liga Ter alta fluidez, intervalo de solidificação elevado, baixa reatividade com o meio ambiente quando no estado líquido, resistência à trincas a quente e a frio, além de densidade mediana à elevada são características fundamentais de uma liga para ser empregada na fabricação por centrifugação, segundo o especialista André Baptista. Mas ele destaca que praticamente todas as ligas utilizadas em fundição podem ser vazadas por centrifugação, porém, no caso específico da produção de tubos os materiais utilizados são: ferros fundidos cinzentos, vermiculares e nodulares ligados ou não. Além de aços ao carbono, microligados, baixa-liga, para construção mecânica, aços especiais de alta liga, aços inox resistentes à corrosão e a temperaturas elevadas, aços ao manganês e, ainda, as ligas de cobre (latões, bronze, alpacas), ligas de níquel e de alumínio (silício). O engenheiro Avellar comenta que, como existem aplicações específicas, nas quais só o tubo centrifugado é capaz de atingir as propriedades requeridas, e nesse universo, estão as ligas de alto teor de cromo e níquel (aços refratários), surge a crença geral de que o processo de centrifugação é específico apenas para essas ligas. Independente da liga, o processo de fabricação é o mesmo, o princípio não se altera. O que varia de liga para liga, de acordo com o engenheiro é a temperatura de fusão e a determinação dos diâmetros que se deseja, uma vez que há variação no coeficiente de expansão ou contração das diversas ligas metálicas. Dessa forma, uma liga com alto conteúdo de níquel terá diâmetro final ligeiramente menor que um aço carbono não ligado, se ambos forem fundidos na mesma coquilha. As ligas com alto teor de níquel têm coeficiente de expansão maior que o aço carbono normalmente utilizado na fabricação de tubos para transporte de fluidos. Revestimentos Neste quesito, Baptista explica que os revestimentos internos têm a finalidade de evitar o contato do metal com o conteúdo que está sendo conduzido. Já com os externos busca-se aumentar a resistência à corrosão pelo meio ambiente. No caso do tubos de aço inox refratário para trabalhos a quente, ele cita que internamente pode receber os seguintes tipos de revestimentos: camada de difusão de elementos específicos para o interior do metal (Al, Cu e Sn); recobrimento com liga metálica (Ni-50Cr e Ni-5Al) e; recobrimento cerâmico (Al203, Cr203 e Ti02). Com a finalidade de reduzir a formação de camadas de produtos carbonosos e evitar a formação de microtrincas, aumentando a vida útil do tubo. Mercado Segundo o engenheiro Avellar (UFF), no Brasil existem aproximadamente 3.500 tubos reformadores instalados nas refinarias da Petrobras e outros 2.200 a serem instalados nos próximos anos totalizando aproximadamente 3.400 toneladas de material com 35% de níquel em sua composição. Além disso, existem cerca de 85 serpentinas de pirólise nas petroquímicas, totalizando aproximadamente 1.500 toneladas de tubos em material com 40% de níquel em média, na composição química. "Como esses tubos são trocados a cada oito anos, em média, chega-se a uma demanda local de aproximadamente 610 toneladas por ano. É um volume muito baixo considerando o mercado total de tubos no Brasil", comenta. Em relação ao mercado externo, Avellar acrescenta que existe uma demanda de aproximadamente 15.000 toneladas de tubos centrifugados por ano o que é muito baixo se for considerado o mercado geral de tubos. "Essa baixa demanda é justificada pelas aplicações muito específicas e particulares desse material, conforme já mencionado". Na opinião do especialista da UFF, a fabricação de tubos centrifugados no Brasil pode ser avaliada da seguinte forma: os tubos de ferro fundido são notadamente melhores que os demais. Os de aço, utilizados na indústria petroquímica, ainda enfrentam pequena diferença em relação aos importados, no tocante à tecnologia. Mas acredita que em pouco tempo isso será superado. No entanto, de um modo geral, já apresentam qualidade muito boa. Quanto aos não ferrosos, principalmente como esboços para usinagem e peças, superam os estrangeiros. Já para o engenheiro Gonsalez, da FAI, o nível da qualidade de fabricação nacional é igual ou mesmo superior ao do mercado internacional. Quanto aos nichos de mercado que ainda podem ser explorados, Baptista fala em peças para indústria mecânica de reparos como um todo. Na substituição das engrenagens, anéis, buchas, flanges e outros, que ainda hoje são feitos partindo-se de material forjado ou laminado. Na extração, distribuição e envase de águas subterrâneas. Além de roletes para mesas transportadoras e cilindros (montados) de aço, para laminação de não ferrosos. No campo dos corrosivos processados sob alta pressão, Avellar comenta que está sendo avaliada a possibilidade de se inserir um tubo centrifugado, de material inoxidável, dentro de um tubo de aço carbono. Desta forma, se a iniciativa der resultado será aberta outra vertente de consumo maior que a atual. Petróleo & Gás: Rio se consolida como polo mundial de tecnologia do pré-sal Fonte: G1 Postada em: 10/03/12 Em meados de dezembro do ano passado, o separador submarino água-óleo (SSAO), desenvolvido pela FMC Technologies, foi afundado no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, para começar a funcionar ligado à plataforma P-37 da Petrobras, a 900 metros de profundidade. O separador, que pesa cerca de 400 toneladas, tem capacidade de produção de cerca de 18 mil barris por dia, separando o óleo da água e da areia que vêm misturados durante a extração. A estrutura, desenvolvida em parceria com a Petrobras, tem 75% de conteúdo local. Desde a descoberta da existência de depósitos de petróleo na camada pré-sal, anunciada pela Petrobras em 2006, desenvolver tecnologias para sua exploração se tornou um desafio que vem ajudando a alavancar a economia brasileira. E o Parque Tecnológico Rio, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, vem se tornando um polo de atração para empresas brasileiras e estrangeiras interessadas em investir no setor – como a própria FMC. Até 2014, todas as empresas que ganharam a licitação para se instalar no parque deverão funcionando plenamente, somando um total de cinco mil pesquisadores em ação. O investimento conjunto chega a R$ 500 milhões somente na construção dos prédios. A articulação tecnológica O gerente da área de Articulação Corporativa do Parque Tecnológico Rio, Alfredo Laufer, explica que o espaço vem sendo desenvolvido há 15 anos, mas em 2007 ganhou grande vigor, com a descoberta do pré-sal. Já lá se instalaram cerca de 20 empresas. Como a FMC, outras multinacionais estão chegando atraídas pelo desafio de desenvolver tecnologias para a exploração do pré-sal. Já estão em atividade no Parque as empresas de petróleo Schlumberger, francesa, e Baker Hughes, americana, além de pelo menos outras dez de menor porte. Fabricação: Brasil precisa aumentar exportações de manufaturados para maior participação no ranking mundial Fonte: Alana Gandra (Agência Brasil) Imagem: AEB Postada em: 16/02/12 Segundo a Agência Brasil, estudo divulgado pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) mostra que em 2011 o Brasil teve participação de 1,6% nas exportações mundiais, o melhor índice nas vendas globais desde 1950. Nesse ano (1950), a participação era de 2,26%. “Mas, em termos de cenário internacional, nós continuamos na mesma posição: 20º, 21º, 22º lugar. Não houve crescimento”, enfatiza José Augusto de Castro (presidente da AEB). Para alcançar crescimento mais significativo na participação nas exportações mundiais, ou pelo menos retomar o nível de 1950, Castro aponta a necessidade de o país realizar as reformas de base. “Para que possamos exportar não apenas commodities, mas também manufaturados. Quer dizer, viabilizar que, em vez de exportar o minério, eu possa exportar também o aço, que gera mais valor agregado e mais emprego. Em vez de exportar soja, eu passe a exportar óleo de soja”. O estudo da AEB apresenta evolução do Brasil no ranking de países exportadores, passando da décima posição, em 1950, para a 21ª, no ano passado. Em 2000, ocupava o 28º lugar. Considerando as exportações dos dez maiores países, nove exportam manufaturados. “Exportação de manufaturados dá estabilidade para o país. Ele não fica sujeito às fortes oscilações por causa das commodities". A liderança de países exportadores é exercida pela China, que detinha a 28ª classificação, em 1950, e teve a melhor evolução no ranking mundial. “É a locomotiva do mundo, que serve como exemplo”. Castro chamou a atenção também para um segundo vagão, a Índia, que já passou o Brasil e ocupa atualmente a 17ª posição na relação de países exportadores. Destacou que a Índia exporta mais de 90% de produtos manufaturados e apresenta crescimento econômico consistente, a exemplo da China. Fonte: Gustavo Gaudarde (NN) Imagem: Oil & Gas Financial Journal Postada em: 25/01/12 Segundo reportagem veiculada na NN a Mídia do Petróleo, o aumento na atividade petrolífera entre os segundo e terceiro trimestres de 2012, de mãos dadas com o início de novos negócios - tais quais novas frentes de exploração e produção criadas a partir de novos leilões de áreas de exploração -, conduzirão a uma maior contratação de engenheiros e ao consequente aumento do já aquecido mercado de trabalho em toda a cadeia produtiva de petróleo e gás. "O Brasil está em um momento de crescimento, no qual as indústrias pesadas estão ocupadas e muito movimentadas, seja na parte de mineração, de construção naval, construção civil e infraestrutura por conta das Olimpíadas e Copa do Mundo. Dessa forma, existe muita competição entre elas e também com a indústria do petróleo e gás", explica Giovanna Dantas, gerente de operações da NES Global Talent Brasil. Segundo a executiva, a "reciclagem" de engenheiros da indústria pesada para a de petróleo ainda conta com o fator diferencial de que o petróleo oferece salários até 30% maiores. O estudo da NES arrisca previsões para 2012, mas a executiva afirma que a perda de engenheiros de um setor para outro já é um fato. "É uma realidade, no Brasil estamos retirando trabalhadores de um lado para cobrir o déficit de mão de obra no outro. Temos um déficit de 20 mil estrangeiros no mercado, apenas para citar como exemplo", afirmou Giovanna. Segundos dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o número de vagas no setor foi 0,4% maior em novembro de 2011, comparado ao mesmo mês do ano anterior - estabilizando, após dois meses de queda. No mesmo período o faturamento da indústria subiu 4,6%. A solução para equilibrar a oferta de profissionais com a demanda da indústria, para Giovanna Dantas, passa pela entrada, com troca de conhecimento, de profissionais estrangeiros. Ela cita negativamente o caso do Cazaquistão, país que permite a entrada de expatriados somente com ensino superior, criando mais um gargalo – a rejeição de profissionais de nível técnico, a despeito da experiência. Indústria automobilística: Capacidade de produção no Brasil cresce 55% em nove anos Fonte: Marli Olmos (Valor Econômico) Imagem: ABB Postada em: 17/01/12 Reportagem veiculada pelo Valor Econômico mostra que a velocidade com que o Brasil está recebendo novas fábricas elevará a capacidade de produção de veículos em 55% entre 2007 e 2015. Nesse período o parque do setor será ampliado para uma produção anual extra de 1,698 milhão de unidades. É como se todas as fábricas da Rússia (1,4 milhão de veículos em 2010) ou do Reino Unido (1,393 milhão de veículos em 2010) fossem transferidas para o território brasileiro. Ainda assim sobraria espaço para mais uma ou duas. Em 2011 foram vendidos em todo o mundo 70,534 milhões de veículos. Espera-se uma expansão forte nessa década. O mercado mundial anual poderá chegar, segundo previsões da indústria, a 100 milhões em 2020. Metalurgia: Segundo projeções da ABAL, o consumo de alumínio será crescente nos próximos anos Fonte: ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) Postada em: 08/01/12 O consumo doméstico de produtos de alumínio pode crescer a uma média anual de 8,9% nos próximos 15 anos, triplicando o volume atual. Mas a indústria nacional pode ficar de fora dessa enorme demanda caso governo, entidades e empresas não trabalhem em prol desse objetivo. Para o professor Fernando Garcia, a valorização cambial, a elevação dos custos de energia elétrica (183% de 2004 a 2010) e de mão de obra (144% de 2004 a 2010) contribuíram muito para a queda da competitividade da indústria do alumínio, nos últimos anos. Entre 2006 e 2010 a cadeia perdeu 27,7% do seu valor de produção. Alheio a essa situação, o mercado interno de produtos de alumínio - que encerrou 2011 com 1.420 mil toneladas - poderá crescer em 2012 acima dos 9% e se manter nesta média nos próximos 15 anos, chegando a 4,6 milhões de toneladas em 2025. Segundo Garcia, se as empresas brasileiras não recuperarem sua capacidade de investir e competir, esse cenário de forte demanda trará mais riscos para o setor, pois as importações estão crescendo mais rapidamente do que a produção nacional consegue reagir. “Temos excelentes oportunidades de negócios, mas péssimas condições de oferta” sentenciou. Mão de obra: Empresas investem mais em qualificação profissional Fonte: Carmen Nery (Valor Econômico) Imagem: VilaSucesso Postada em: 05/01/12 Segundo o Valor Econômico, mesmo com a diminuição do ritmo de contratações por conta da crise econômica, as empresas dos setores de mineração e siderurgia estão investindo pesado na formação de profissionais especializados. Com a expansão dos projetos nessas áreas, a demanda por mão de obra é grande e a saída encontrada pelas companhias tem sido apostar em programas de qualificação. Segundo Onildo Marini, diretor executivo da Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb), o alto nível de especialização é a maior dificuldade do setor. Esse cenário atinge também a siderurgia. A ArcelorMittal reduziu à metade as contratações no segundo semestre, informa o vice-presidente de RH, Ricardo Garcia. Segundo ele, a grande lacuna do setor é de engenheiros metalúrgicos, e já há escassez de engenheiros mecânicos. A empresa investiu nos últimos três anos R$ 45 milhões em capacitação e participa do Consórcio Mínero-Metalúrgico, ao lado da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e empresas da região, para fomentar a formação de mão de obra. De acordo com Horacídio Leal Barbosa Filho, diretor executivo da ABM (Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração), "Ou formamos profissionais ou vamos importar gente. Em 2010, foram expedidas licenças de trabalho para 25 mil estrangeiros". Setor Naval: Petrobras investirá US$ 5 bilhões no Estaleiro Enseada do Paraguaçú Fonte: José Lopes (Gente & Mercado) Postada em: 03/01/12 Segundo informações do site Gente & Mercado, a diretoria da Petrobras acaba de aprovar um investimento no estaleiro do Paraguaçu de US$ 5 bilhões. Iniciativa do Consórcio Rio Paraguaçú – composto pela Odebrecht, OAS e UTC Engenharia -, o estaleiro ocupa uma área de 160 hectares nas margens da Baía do Iguape, no município de Maragojipe. A estimativa é de que com a implantação do estaleiro sejam gerados mais de 7 mil empregos diretos na região. A Odebrecht tem 50% do projeto e os outros dois acionistas 25% cada um. A unidade terá capacidade de processar 70 mil toneladas de aço por ano e a previsão é de que as obras sejam executadas em 24 meses. Metalurgia: Consumo doméstico de produtos de alumínio acumula um aumento de 10,9% em 2011 Fonte: ABAL Postada em: 16/11/11 A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) divulgou o indicador do consumo doméstico dos produtos transformados de alumínio referente a setembro de 2011. Segundo dados das empresas associadas, o consumo de Chapas, Folhas, Extrudados e Fios/Cabos de alumínio - que juntos representam cerca de 75% do consumo doméstico total - aumentou 1,6% em relação a setembro do ano passado. Mercado de trabalho: Brasil não deve ter “apagão” de mão de obra, diz economista Fonte: Leandro Manzoni (Valor Econômico) Imagem: FairGround Postada em: 29/10/11 O economista Claudio Salm, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não acredita que o Brasil poderá ter um “apagão” de mão de obra. “O ofício no local de trabalho se aprende rápido, por meio de várias iniciativas das próprias empresas”, disse. Mas afirmou que o país enfrenta problemas no ensino básico que acabam prejudicando o futuro do trabalhador nas atividades mais complexas. Em relação aos trabalhadores com nível superior, também houve aumento de contratações, segundo o economista. No entanto, ele ressaltou que metade dessa força de trabalho chega a ganhar, no máximo, até três salários mínimos. “Nas faixas salariais elevadas também cresceu [o número de contratações], mas é o que se espera. O que não se espera é a degradação salarial da força de trabalho de ensino superior”, afirmou Salm. Site da Soldagem atinge 100.000 acessos Postada em: 13/10/11 Criado em 23 de setembro de 2009, no formato inicial de blog, o Site da Soldagem festeja os seus dois anos de atividade (750 dias completados em 13/10/11) com mais de 100.000 acessos e 174.000 páginas visitadas. Em 2011, o nosso espaço apresenta um crescimento mensal de mais de 10%, tanto no item “novos visitantes” quanto em relação ao item “visitantes que retornam ao website”. Em relação ao item citação nas principais ferramentas de busca, o Site da Soldagem já possui mais de 25.000 referências no Bing, quase 4.000 referências no Google, 400 referências no Yahoo, 262 citações no Altavista, entre outros. Para as comunidades virtuais, o Site da Soldagem possui centenas de membros/seguidores no Facebook, Twitter, Orkut e LinkedIn. Obrigado aos visitantes pela confiança no nosso trabalho! Emprego: Mão de obra sem preparo preocupa todas as indústrias Fonte: Valor Econômico Postada em: 29/09/11 A falta de pessoal qualificado, um dos grandes obstáculos à produtividade de qualquer setor, tornou-se um problema agudo para os grandes projetos de mineração em implantação no Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Nessas regiões, as empresas têm dificuldade de encontrar trabalhadores com um mínimo de preparo até mesmo para frequentar um curso de qualificação. O custo adicional para nivelar os alunos e torná-los capazes de frequentar um curso técnico chega a 30% do total investido em formação de mão de obra, segundo Marcio Guerra Amorim, gerente-executivo adjunto da unidade de estudos e prospectivas da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Estudo da Fundação Dom Cabral sobre carência de profissionais no país, feito em março com 130 grandes empresas de vários setores, dá a dimensão do problema: os principais desafios para a contratação na atividade de mineração são escassez de profissionais capacitados (67%) e deficiência na formação básica (56%). "A carência de formação básica para nós é um drama. Temos de educar os jovens em disciplinas básicas", diz Desiê Ribeiro, gerente geral de educação e desenvolvimento de pessoas da Vale. A empresa conta neste ano com 2,7 mil pessoas sendo capacitadas apenas nos níveis médio e técnico, por meio da Valer, departamento de educação criado pela empresa em 2003, com 34 unidades no país e outras no exterior. Por meio de parcerias com instituições de ensino, a Valer capacitou 69.568 empregados nos últimos cinco anos. Seus investimentos em formação de pessoal aumentaram de US$ 79 milhões, em 2010, para US$ 90 milhões neste ano. Para contornar a escassez de engenheiros com formação para suas necessidades, a empresa criou cursos de pós-graduação nas áreas de mineração, ferrovia, porto, pelotização, navegação e projetos. Destinados a jovens engenheiros, esses cursos foram desenvolvidos em parceria com a PUC, Fundação Dom Cabral, Coppe (Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), Universidade Federal de Ouro Preto e outras instituições. Petróleo & Gás: Exploração do pré-sal exige novos materiais Fonte: Carmen Nery (Valor Econômico) Imagem: Chhajed Steel Postada em: 11/09/11 Entre os desafios impostos pela exploração do pré-sal está o desenvolvimento de novos materiais que suportem as condições adversas em águas ultraprofundas. A Petrobrás, por meio do Centro de Pesquisa Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), estimula o desenvolvimento de pesquisas na área em parceria com organizações como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e empresas como a Villares. Em outras universidades há uma série de pesquisas especialmente nas áreas de estudos da corrosão e nanotecnologia. Carlos Cunha, gerente de pesquisa e desenvolvimento em engenharia de produção do Cenpes, informa que as pesquisas da Petrobrás se deram em duas fases. A primeira envolveu o processo de seleção de materiais capazes de suportar as altas pressões e temperaturas - foram identificados o aço inox duplex e super duplex, e aço cromo 13. Este último é produzido por empresas como a V&M (Mannesman). "Agora entramos na segunda fase de desenvolvimento de novos materiais. Um dos projetos, em parceria com a Villares". Cunha acrescenta que a Mannesman vai construir um Centro de P&D no Parque Tecnológico da UFRJ e há também discussões com siderúrgicas japonesas. "A ideia é desenvolver materiais alternativos ao aço duplex que, além de ser importado, é muito caro. Nossa ideia é que os novos materiais sejam mais baratos, em maior disponibilidade e produzidos no Brasil", anuncia. A Petrobras está usando materiais não metálicos na parte interna dos tubos de aço e nas plataformas, o que reduz o peso e os custos de manutenção porque dispensa o uso de tintas de proteção corrosiva. Entre os fabricantes estão a Lupatech, e a Edra. Segundo Zehbour Panossian, responsável pelo laboratório de corrosão e proteção do IPT, o ambiente do pré-sal ainda é desconhecido e o trabalho realizado para a Petrobras é testar o desempenho dos novos materiais e ligas metálicas com alto teor de níquel, cuja alta resistência à corrosão generalizada já é comprovada em ambientes conhecidos. "O petróleo do pré-sal vem misturado com água de alta salinidade e teor de CO2 em altas pressões e temperaturas, uma condição muito específica que está sendo estudada por meio de ensaios", diz. Consolda 2011: Começa no próximo dia 03 de outubro o XXXVII Congresso Nacional de Soldagem Postada em: 03/09/11 A Comissão Organizadora do Consolda 2011 renova o convite para que a comunidade da área da soldagem e afins participe, de 03 a 06 de outubro de 2011, no Centro de Eventos do Imirá Plaza Hotel, na cidade de Natal – RN, do maior encontro técnico-científico do Brasil dedicado exclusivamente ao desenvolvimento da soldagem e corte de metais. Para a edição 2011, o evento contará com a apresentação de mais de 90 artigos, 04 palestras principais, 03 minicursos, 01 workshop, entre outras atividades. Adicionalmente, o evento disponibilizará um espaço dedicado exclusivamente para networking entre a academia e o setor industrial. As informações sobre o processo de inscrição e hospedagem podem ser obtidas no site do evento (http://www.sitedasoldagem.com.br/Consolda2011/) ou pelo contato direto com a Associação Brasileira de Soldagem – ABS (e-mail: abs@abs-soldagem.org.br ou fone: 11 3045-5040). Participe! Petróleo & Gás: Escassez de mão de obra qualificada torna mercado de petróleo e gás um dos mais atraentes para profissionais Fonte: Simão Mairins (Administradores) Imagem: atma Postada em: 01/09/11 No furor do bom momento vivido pela economia brasileira (e sendo, inclusive, um dos responsáveis por ele), o setor de petróleo e gás tem se posicionado como um dos mais promissores, principalmente após as descobertas do pré-sal. Como consequência imediata, a demanda por profissionais para as diversas áreas que envolvem seus processos – da exploração à comercialização nos mercados internacionais – cresceu bastante e deve permanecer em alta, pelo menos, até 2020. "As perspectivas são promissoras, visto que a previsão de investimentos no setor é grande para os próximos anos. Só o montante anunciado pela Petrobras já indica a ordem de grandeza da abertura de novas vagas: serão US$ 224,7 bilhões de 2011 a 2015", explica Goret Pereira Paulo, diretora adjunta e coordenadora do Núcleo de Energia do FGV in company. O crescimento do setor tem ainda reflexos diretos em outras áreas com as quais está relacionado, gerando paralelamente o aumento da demanda por profissionais também nesses segmentos. "Se levarmos em conta que os projetos vão movimentar também a indústria de novos equipamentos, de ferro e aço e o fornecimento de uma série de serviços, podemos multiplicar esse investimento por quatro ou cinco", afirma Goret. Formação urgente e necessária Pelo menos 173.686 pessoas já se deram conta do bom momento que o mercado de petróleo e gás vive hoje. Esse foi o número de inscritos no último concurso da Petrobras para cargos de níveis médio e superior cujos salários ultrapassavam os R$ 6 mil. Ter vagas no mercado não significa, entretanto, que elas estão lá para serem preenchidas pelo primeiro que chegar. O grande calo enfrentado hoje pelo setor de petróleo e gás é a falta de profissionais capacitados, e para isso só existe uma solução: capacitá-los. "Vários cursos de faculdades já estão se adaptando na especialização e formação de profissionais para o setor de óleo e gás. Contudo, não há no mercado hoje mão de obra especializada para algumas áreas como o pré-sal, por exemplo", afirma Gabriel Jacintho, especialista em assuntos relacionados a petróleo e gás. Apesar das dificuldades, entretanto, o especialista Gabriel Jacintho se mostra otimista. "A intenção é de que o setor e a economia brasileira não tenham seu crescimento travado por falta de profissionais qualificados. As faculdades devem responder de forma efetiva aos desafios e as complexidades do setor", afirma. Formação de mão de obra: Escassez de mão de obra qualificada é um problema em toda América Latina Fonte: Rafael Sigollo (Valor) Imagem: Guaxupé Hoje Postada em: 18/08/11 Gerenciar talentos, desenvolver lideranças e lidar com a escassez de mão de obra qualificada é um desafio não apenas das empresas brasileiras, mas de toda a América Latina. Para enfrentar esse problema, é preciso haver uma ação conjunta entre a iniciativa privada e os governos para flexibilizar as legislações e diminuir as diferenças culturais a fim de facilitar a mobilidade entre os países. Essa foi uma das principais conclusões do II Fórum Latino-Americano - Plena Expansão de Recursos Humanos, realizado durante o 37º Congresso Nacional Sobre Gestão de Pessoas (CONARH ABRH). Na opinião de Quirós, embora existam barreiras culturais e de idioma, os países da América do Sul não têm diferenças radicais como as religiosas. "Hoje o recrutamento deve ser global. Você seleciona os recursos quando os têm. Caso contrário, é preciso comprá-los e, se eles não estiverem disponíveis, importá-los", diz. Para Leovigildo Canto, presidente da Federación Interamericana de Asociaciones de Gestión Humana (FIDAGH), se os sistemas educacionais acompanhassem a demanda da economia, não haveria desemprego. "Qualificar pessoas envolve tempo e dinheiro. Mesmo os que já estão no mercado precisam se atualizar constantemente para não se tornarem obsoletos", ressalta. Canto lembra que há poucos anos boa parte dos países latino-americanos eram sinônimo de um único produto. "Um exportava petróleo, outro café, outro camarão. Hoje todos têm economias complexas e diversificadas e não nos preparamos para essa realidade." Para Paulo Sardinha (Turbomeca do Brasil), a solução definitiva precisa ser "caseira". "É necessário formar pessoas internamente, com uma visão de longo prazo". Mão de Obra: Baixa qualificação prejudica avanço da Petrobras Fonte: Agência Estado Imagem: Vahid Salemi Postada em: 06/07/11 O crescimento da exploração e produção de petróleo e derivados nos próximos quatro anos esbarra em uma situação que a Petrobras, internamente, tem classificado de dramática. O déficit de profissionais para o período 2011-2015 é de 200 mil. Pior: faltam engenheiros, carreira mais importante do funcionalismo da estatal. O problema foi abordado pelo assessor da presidência da Petrobras, Sidney Granja, em palestra proferida há duas semanas no Rio em evento sobre a competitividade do setor de óleo e gás, realizado na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Assistente do presidente José Sérgio Gabrielli, Granja revelou que a Petrobras treina, no momento, 80 mil profissionais. É pouco, afirmou. "Estamos com muitas dificuldades em termos de qualificação de mão de obra em toda a Petrobras. Teremos de treinar 200 mil nos próximos quatro anos. Fazemos um trabalho extenso com universidades para a qualificação da mão de obra. É preciso resgatar a engenharia no Brasil", disse. A insuficiência de engenheiros em quantidade e qualidade não aflige só a Petrobras. Empresas privadas do setor têm trazido de fora profissionais de engenharia do petróleo, mecânica, civil e química, entre outras especialidades da profissão. Desde 2008, o Ministério do Trabalho registra aumentos anuais no número de engenheiros do exterior que ingressam no Brasil com ofertas de empregos no setor de petróleo. Em 2008, vieram 2.520 estrangeiros, dos quais 43 especializados em petróleo. No ano seguinte, as importações cresceram 28%, passando a 3.226, com 63 profissionais específicos do setor petrolífero. Em 2010, mais um crescimento, dessa vez de 32%, com 4.256 engenheiros admitidos no País (103 da área de petróleo). Certificação: FBTS aprova rota alternativa para a qualificação de Inspetor de Soldagem N2 Fonte: FBTS Imagem: Site da Soldagem Postada em: 01/07/11 Agora, os profissionais que possuam graduação em nível superior tecnológico (Tecnólogo em Soldagem) ou bacharelado em engenharia (Engenheiro Mecânico, Engenheiro Metalurgista, Engenheiro de Materiais ou Engenheiro Naval), com o certificado de pós-graduação Lato Sensu (Especialização) em Engenharia de Soldagem, poderão solicitar a qualificação, junto a Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem (FBTS), como Inspetor de Soldagem Nível 2. Quanto à pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de Soldagem, essa deve ser oferecida por uma IES devidamente credenciada e que atenda a resolução CNE/CES n° 1, de 08 de junho de 2007, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação do MEC. Neste caso, segundo a FBTS, todo o profissional que atender a estes requisitos, bem como comprovar experiência profissional de seis meses na área de soldagem, realizará somente as seguintes provas para o processo de certificação: Visual/Dimensional, Consumíveis 2, Documentos Técnicos 2 e Norma/Código. A certificação do Inspetor de Soldagem Nível 2, obtida por esta Rota Alternativa, o capacita o profissional, também, para atuar como Inspetor de Soldagem Nível 1. Estes critérios foram aprovados pela FBTS/BUREAU, juntamente com o Conselho de Qualificação e Certificação de Pessoal em Soldagem, em sua 77ª reunião, realizada no último mês de março, seguindo tendência internacional. Clique aqui para obter outras informações sobre a Rota Alternativa. Pré-Sal: Produção de petróleo no Brasil deve quase triplicar até 2020 Fonte: Kelly Lima (Agência Estado) A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projetou que a produção de petróleo no País deverá quase triplicar até 2020, saltando dos atuais 2,3 milhões de barris por dia para 6,1 milhões de barris por dia. A projeção considera todas as empresas de petróleo que atuam no Brasil e não somente a Petrobrás. Segundo a estimativa feita pela EPE, que compõe o Plano Decenal de Energia para o período 2011-2020, a maior parte desta produção deverá vir de áreas com reservas ainda não confirmadas. A produção de petróleo e também a de gás natural são os principais destaques deste no Plano Decenal, disse Tolmasquim. "Temos agora mais detalhes sobre as reservas e o que poderá ser retirado dos campos do pré-sal", comentou. A oferta potencial anual de gás natural entre 2011 para 2020 deverá crescer dos atuais 109 milhões de metros cúbicos por dia para 193 milhões de metros cúbicos por dia. Deste total, estima a EPE, caso as térmicas sejam acionadas apenas dentro do total previsto - apenas parcialmente para complementar a energia hídrica - e se não houver alterações nesta curva de oferta e demanda, poderá haver um excedente de 42 milhões de metros cúbicos de gás natural a ser destinado ao mercado spot por meio dos leilões de fornecimento interruptível realizados pela Petrobrás. Caso as térmicas sejam acionadas em seu limite máximo, o excedente cai para 24 milhões de metros cúbicos por dia. Tolmasquim admitiu que os elevado volume de gás natural descoberto no pré-sal e nas novas reservas do Delta do Parnaíba, pertencentes à OGX e à HRT principalmente, poderão fazer com que o planejamento energético do País esteja mais aberto a esta fonte de energia do que no passado, quando as usinas térmicas foram praticamente excluídas dos leilões. "O cenário é outro. Os preços estão mais baixos e há vários aspectos mais favoráveis hoje ao gás do que no passado", afirmou em entrevista coletiva. Apesar disso, segundo ele, a EPE não projeta a construção de usinas no longo prazo. "Esta decisão será tomada no curto prazo em leilões apenas para complementar a demanda", disse. Desenvolvimento Científico: 1a Escola Européia-Sul Americana de Soldagem discutiu o atual estado da arte e as tendências na área da soldagem Fonte: Site da Soldagem Foi um sucesso a realização da 1ª Escola Européia-Sul Americana de Soldagem e Processos Correlatos (I IIW European-South American School of Welding and Correlated Processes). O evento, realizado em Ouro Preto (18 a 20/05/11), apresentou e discutiu as últimas tendências técnico-científicas desenvolvidas nos principais centros de pesquisas dos continentes envolvidos. Temas nas áreas de revestimentos, soldagem ao arco elétrico, friction stir welding, saúde e segurança, entre outros, foram debatidos por pesquisadores, estudantes, empresários e demais profissionais ligados a área da soldagem. A escola possibilitou aos congressistas a visualização do atual estado da arte na área da soldagem, além da troca de experiências e da possibilidade da formação de cooperação entre as instituições participantes de ambos os continentes. Durante os três dias da escola, pesquisadores do Brasil, Argentina, Alemanha, Portugal, Espanha, Inglaterra, México, Áustria, Itália, Romênia e França apresentaram 40 trabalhos/palestras focando a descrição do atual quadro de desenvolvimento tecnológico dos continentes envolvidos e as perspectivas para os próximos anos. A equipe do Site da Soldagem parabeniza os organizadores pela iniciativa da realização da 1ª Escola Européia-Sul Americana de Soldagem e Processos Correlatos! Qualificação de mão de obra: Temporada de caça a cientistas Fonte: Carlos Lordelo e Felipe Mortara (Estadão.edu) O Brasil foi escolhido sede da Copa e das Olimpíadas após acirrada batalha com outros países. Também saiu na frente em outra competição que, embora menos badalada, deixará um legado até mais importante: a disputa para atrair superlaboratórios, centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) que já mobilizam tanto o sistema educacional quanto o de ciência e tecnologia do País. Nesses centros vão trabalhar profissionais que antes tinham como opção fazer ciência fora do País, como Bruno Betoni, de 33 anos, único brasileiro no Centro de Pesquisas Global da General Electric, na Alemanha. “Será uma grande oportunidade em termos acadêmicos e de negócios.” Para quem pretende trabalhar nos superlaboratórios, Betoni adverte que a pesquisa em empresas tem um ritmo diferente e é preciso se preparar desde o início da formação. “No dia a dia, uso coisas que aprendi na formação básica, que muitos têm por inútil. Meu ferramental vai do primeiro ano da graduação até o fim do doutorado.” Analistas atribuem a vinda dos superlaboratórios ao cenário de estabilidade do Brasil. Outros atrativos são o início da exploração de petróleo no pré-sal e os sucessivos recordes na formação de pesquisadores. O número de doutores diplomados cresceu de 554, em 1981, para cerca de 12 mil, no ano passado. “É pouco, mas, se você analisar esse dado em perspectiva, verá o tamanho do avanço”, diz o oficial de Ciência e Tecnologia da Unesco no Brasil, Ary Mergulhão. “É um momento excelente, só que é preciso investir, elevando de 1% para 3% o porcentual do PIB aplicado em P&D.” Para ele, a vinda dos laboratórios mostra que a pesquisa no País atingiu reconhecimento “razoável”. “O problema é que ela não se traduz em patentes. O caminho mais curto para melhorar isso é colocar engenheiros e doutores nas empresas.” O governo admite que a taxa de inovação nas empresas é “tímida”. “Um número inexpressivo de pesquisadores atua em empresas. Falta cultura de inovação no ambiente empresarial e há pouca articulação das políticas industrial e de ciência e tecnologia, apesar dos esforços recentes”, diz Ronaldo Mota, secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia. A Petrobrás é
a grande responsável por tanto
investimento na UFRJ. Desembolsou R$ 1,2 bilhão para aumentar de
180 mil para 300 mil metros quadrados o tamanho de seu polo
tecnológico no Fundão. A nova estrutura do Centro de
Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes), inaugurada em outubro, tem cerca
de 1.600 profissionais trabalhando na área de P&D e
engenharia de projetos inovadores. O número de
laboratórios passou de 137 para aproximadamente 200.
Segunda maior empresa do Brasil, a Vale está
criando centros de
P&D para pensar como será a “mineração
do futuro”. Vai instalar laboratórios em Ouro Preto (MG),
Belém (PA) e São José dos Campos (SP), cada um
focado em uma área: mineração, desenvolvimento
sustentável e energia, respectivamente. Quer mudar o perfil de
sua pesquisa, concentrada em atender a demandas imediatas das minas,
como analisar o perfil do solo de um depósito de
minérios. Mão de Obra: Faltam engenheiros - como será o futuro do País? Fonte: Equipe InfoMoney Imagem: Granta O ano de 2011 mal começou e a demanda por profissionais capacitados já tira o sono dos gestores que precisam dar início aos novos projetos corporativos. Eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas estão colocando o País em foco, e é necessário correr atrás do tempo perdido para que até os eventos o Brasil conte com infraestrutura e profissionais de qualidade. Áreas mais promissoras no País, petróleo e gás e indústria automobilística, sofrem com a escassez de talentos. Somente esse bloco necessita de cerca de 34 mil engenheiros. Na avaliação do diretor de operações da Sampling Planejamento, Fernando Quintella, houve estagnação nos investimentos em alguns negócios, com exceção do setor de petróleo e gás, porém a formação de mão de obra não acompanha esse ritmo. “Como ninguém vai esperar que os brasileiros se formem, o número de estrangeiros vai continuar crescendo”, diz. Poços sem talentos Áreas como Geologia, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho também vivem momentos complicados. Segundo Quintella, o problema aí é bem mais profundo, já que existe carência na formação desses profissionais. “Isso torna as profissões de soldadores, mecânicos, eletricistas, técnicos de segurança, técnicos de instrumentação, geólogos e biólogos visadas e concorridas”, analisa. Ainda de acordo com o executivo, a questão da falta de mão de obra qualificada prejudica o desenvolvimento da indústria petrolífera nacional porque obriga que contratemos profissionais de fora do Brasil, a custos muito superiores, além de retardar o desenvolvimento profissional e social de nosso povo. “Grandes empresas como a Petrobras e suas empreiteiras, além de outras empresas multinacionais operadoras desse segmento estão em busca de profissionais capacitados e qualificados”, explica. "Além dos salários em crescimento gradativo, as principais vantagens para um trabalhador ingressar na área de Petróleo e Gás estão em ter a segurança de que haverá demanda por um longo período e a probabilidade de desenvolvimento na sua carreira e de galgar novas profissões, devido aos avanços tecnológicos que são exigidos e praticados", completa. Formação de mão de obra: Mossoroense é escolhido como o melhor aluno de soldagem das Américas Fonte: in360 Imagem: WorldSkiils International Há dois anos a rotina do aluno do curso de mecânica do SENAI, Lucas Landriny, tem sido o aperfeiçoamento em 4 tipos de processos de soldagem ao arco elétrico. Para se ter uma idéia, no mercado geralmente um profissional trabalha apenas com uma modalidade. “Na hora que ele disse que eu estava classificado, a emoção foi grande demais. Não só eu, mas uns amigos meus que estavam na sala começaram a chorar. A emoção foi grande”, conta o aluno. Primeiro Lucas venceu a disputa dentro da própria escola, depois, no Rio Grande do Norte (RN) e, em março desse ano, a disputa nacional, no Rio de Janeiro. No mês passado, teve de confirmar a vitória diante de um estudante paulista que havia ficado na segunda colocação. Agora, a ansiedade para o WorldSkills é um dos principais adversários. “Estou bastante ansioso. É uma competição muito grande e eu sei da responsabilidade, vou treinar e fazer de tudo para trazer esse outro”, acrescenta o estudante. Além de estudantes de 13 estados, Lucas superou alunos da Argentina, Colômbia, Paraguai e Suriname. Nas competições, são avaliados os desempenhos práticos dos alunos. Eles têm um tempo para executar as tarefas sem chance de errar nenhum detalhe. Para as disputa do WorldSkills International, que vai ser realizado na Inglaterra em outubro de 2011, Lucas conta com um grande aliado: Max, que além de professor de soldagem, já participou da mesma competição em 2007, no Japão. “Manter o foco, mante a tranquilidade. Ele sabe fazer. Só depende dele. Eu acredito que o que ele aprendeu aqui, colocando em prática na competição internacional, nós vamos adquirir um excelente resultado”, avalia o professor Max Wendell. Para o professor, a conquista de Lucas reforça a força do RN no aprendizado industrial. Engenharia de Soldagem: Curso de Especialização da UFU forma novos profissionais no âmbito da ABS-ANB O Curso de Especialização Lato Senso em Engenharia da Soldagem da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) concluiu, no último dia 18/12/2010, as atividades acadêmicas de qualificação de especialistas em Engenharia de Soldagem. Após o encerramento das aulas, os formandos e professores se reuniram para celebrar e confraternizar a conquista de quase 2 anos de dedicação. Nessa turma, 26 profissionais graduados em engenharia estão recebendo o certificado de especialista. "Mais da metade da turma está realizando as provas, junto ao ABS-ANB (órgão oficial do International Institute of Welding no Brasil), visando a candidatura e a posterior certificação como Engenheiro Internacional de Soldagem (EIS). Já para o mês de fevereiro de 2011, grande parte dos egressos estarão se submetendo à prova final (oral). assim, dentro de breve teremos mais alguns EIS formados no Brasil", afirma o Prof. Scotti. A equipe do Site da Soldagem parabeniza os professores e a coordenação da Especialização pelo excelente trabalho realizado, através da parceria UFU x ABS, e deseja que os formandos contribuam, de forma significativa, para a consolidação técnico-científica da nossa área. Inovação tecnológica: Aplicação da soldagem híbrida Laser-GMAW torna mais rápida a deposição de revestimento contra desgaste em matrizes e moldes de grandes dimensões Fonte: Laser Zentrum Hannover e.V. O projeto de pesquisa, gerido pela Laser Zentrum Hannover e.V. (LZH), deve reduzir significativamente o tempo de operação e os custos associados ao processo de deposição, por soldagem, de revestimentos protetores contra desgaste em moldes e matrizes de grande porte. A pesquisa desenvolveu um híbrido dos processos de soldagem Laser e MIG/MAG (GMAW). A combinação ajuda, pela aplicação do feixe do laser, a estabilizar a região “arco-poça de fusão”, normalmente não conseguida pela aplicação isolada do GMAW. Adicionalmente, a variante permite uma redução no tempo de operação. Esta evolução “Laser-GMAW” é especialmente interessante para aplicação em matrizes e moldes, além de ferramentas utilizadas em mineração. O dispositivo, contendo a combinação dos processos GMAW e laser diodo, permite uma redução nos custos operacionais e, ao mesmo tempo, pela aplicação de arame maciço, a possibilidade de eliminação da unidade de reciclagem de pó consumível. "O desenvolvimento de um sistema móvel é particularmente interessante", acrescenta Barroi. "Isso permite a recuperação no local de operação do componente a ser reparado, reduzindo ou eliminando o expressivo tempo de parada, decorrente das etapas de desmontagem, transporte e montagem de ferramentas/componentes de grandes dimensões." O novo processo de deposição por soldagem não é apenas adequado para reparos, mas também para aplicações envolvendo a proteção de bordas de ferramentas e superfícies expostas a mecanismos de desgaste (abrasão e/ou corrosão). Outros campos de aplicação, por exemplo, a construção de complexos componentes, através de soldagem de deposição, também devem ser abertos. O projeto "Progenial" é realizado em cooperação com o Erlanger ERLAS Lasertechnik GmbH e a MERKLE Schweißanlagentechnik GmbH, com patrocínio do Ministério Alemão de Educação e Pesquisa (BMBF), no âmbito do financiamento do programa “Optical Technologies”. Novas regras para a indústria naval: Ministério do Trabalho e Emprego aprova a NR 34 Fonte: Micheline Batista (Diário de Pernambuco) Imagem: rotorfx.com Depois de mais de 30 anos estagnada no país, a indústria da construção e reparação naval brasileira ganha novas regras de trabalho e meio ambiente no intuito de evitar a ocorrência de acidentes. A Norma Regulatória 34 (NR 34: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval) atualiza e aperfeiçoa orientações para o exercício de diversas atividades neste setor, entre elas o trabalho a quente (por exemplo, soldagem e goivagem), montagem e desmontagem de andaimes, jateamento e hidrojateamento, movimentação de cargas, instalações elétricas provisórias e trabalhos em altura. "O setor naval não tinha uma norma própria. Utilizava a NR-18, elaborada para a construção civil, que não atende às suas especificidades. Com a retomada dessa indústria, surgiram demandas tanto por parte das empresas quanto dos trabalhadores e nós elaboramos a NR-34", explicou o auditor fiscal do Ministério do Trabalho, Luiz Carlos Lumbreras, coordenador da Comissão Tripartite sobre Condições de Trabalho na Indústria Naval (CT Naval). Ele está no Recife participando da reunião final de elaboração da norma. A NR-34 levou mais de dois anos para ser finalizada. Começou com a criação da CT Naval, em janeiro de 2008, passou pela formação de um grupo técnico específico para estudar e discutir os procedimentos de trabalho realizados em estaleiros (GTT-NR34), em março daquele ano, e pela elaboração de um texto base que foi levado à consulta pública. O processo termina agora com o envio do textopara a Comissão Tripartite Paritária Permanente do Ministério do Trabalho. A expectativa é a de que ela seja publicada no Diário Oficial da União em outubro, com aplicação imediata. As empresas do setor, entretanto, terão 90 dias se adequar. Segundo o representante do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval (Sinaval), Marcelo de Carvalho, a aplicação da NR-34 não traz custos diretos para os estaleiros. "Teremos custos indiretos com treinamento dos técnicos e engenheiros de segurança. Será um aprendizado, pois vamos trabalhar em cima dos equipamentos e procedimentos que já adotamos", comentou. É bom lembrar que os afastamentos não ocorrem apenas devido a acidentes. Existe uma série de doenças causadas por uma atividade industrial como a construção e reparação de navios, a exemplo das que acometem o trato respiratório. Para facilitar o treinamento dos profissionais será editado um manual ilustrado dentro de aproximadamente seis meses. Clique aqui para acessar o texto da NR 34. A engenharia como nova carreira Fonte: Tribuna do Norte Imagem: demet.ufmg.br Um programa para impulsionar a formação de engenheiros no país está sendo preparado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A ideia é em cinco anos dobrar o número de formados. A principal estratégia é diminuir o índice de evasão dos cursos de engenharia que hoje é em torno de 60%. Hoje faltam engenheiros para as necessidades do país e o déficit deve aumentar diante de novos projetos como a exploração da camada pré-sal, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A Índia, por exemplo, forma por ano 220 mil engenheiros – seis vezes mais do que o Brasil. Uma das estratégias do plano para diminuir a evasão será a oferta de bolsa permanência para estudantes dos cursos de engenharia. Outra proposta é a implantação de projetos de inovação nas escolas para que os alunos tenham contato com a prática logo no começo do curso. “O aluno de medicina logo no primeiro dia de aula veste roupa branca, jaleco e já se sente médico. O estudante de engenharia vai estudar física, matemática, cálculo e só no terceiro ano vai ter contato com um pouco da engenharia”, compara Carneiro. O plano também vai estimular convênios com empresas estatais e do setor privado para que elas ofereçam estágios remunerados a esses estudantes. “Nós já temos experiências importantes no Brasil como a que acontece na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Lá o aluno passa um período na faculdade e o outro na indústria. Isso não é novidade no exterior”, afirmou. Outro causa de evasão nos cursos de engenharia é o próprio nível de dificuldade dos cursos que exigem do aluno uma boa base nas áreas exatas. Uma das soluções para esse problema é a oferta por parte das instituições de aulas de reforço. “Em algumas universidades isso já acontece, mas a longo prazo isso só será resolvido com a melhoria do ensino básico. Muitos alunos fogem da engenharia porque tiveram péssimos professores de matemática”, explicou Carneiro. O diretor da Capes ressaltou que o problema não é de falta de vagas nos cursos superiores, mas de desinteresse. Em 2007, 450 mil candidatos prestaram vestibular para engenharia em todo o país, mas das 198 mil vagas disponíveis apenas 115 mil foram preenchidas. Os cursos de engenharia interessados em participar deverão atender a alguns critérios como obter nota 4 ou 5 no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) e ter pelo menos 50% do seu copro docente com dedicação exclusiva. Ainda não está definido o total a ser investido no plano, mas os recursos necessários poderão ser da ordem de R$ 300 milhões. Uma comissão da Capes está preparando um documento que será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o programa seja formalizado. Falta de engenheiros preocupa setor industrial Fonte: Alex Rodrigues (Agência Brasil) Imagem: soxal.com A falta de engenheiros qualificados preocupa o setor industrial. O déficit anual já está na casa dos 30 mil profissionais, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), número que preocupa empresários e especialistas na área de educação. "Especialmente agora que o país está numa trajetória de crescimento econômico que parece sólida, é essencial que existam mais e melhores engenheiros, pois são eles que fazem as indústrias funcionarem", disse Cruz. Ao participarem, no dia 25/08, em São Paulo, de um evento realizado pela CNI para debater a formação dos engenheiros brasileiros, Fava e Cruz apontaram as carências dos ensinos fundamental e médio, a dificuldade de ingressar em uma faculdade pública ou de bancar os custos de uma instituição de ensino privada e o descolamento entre os currículos universitários e as necessidades das empresas como algumas das razões para a baixa procura pelos cursos de engenharia. "Um engenheiro que esteja desempregado tem algum problema de formação porque nós inclusive já estamos recebendo engenheiros vindos de outros países para trabalhar aqui", disse Fava, mencionando que, num país como o Brasil, de 190 milhões de habitantes, a demanda anual por novos profissionais gira em torno dos 60 mil pessoas, enquanto, hoje, são formados apenas 32 mil ao ano. De acordo com estimativa divulgada pela CNI, até 2012, haverá ao menos 150 mil vagas não preenchidas por profissionais devidamente capacitados, ou seja, por necessidade dos empregadores, parte destes postos poderão ser destinados a pessoas com outras formações acadêmicas. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, o momento é oportuno para os jovens que estão prestes a ingressar numa universidade e que ainda estão em dúvida sobre qual carreira escolher. "A oportunidade é essa. Os cursos de engenharia são atraentes e eu acredito que, neste momento, o jovem deve pensar seriamente em estudar engenharia. No setor eletroeletrônico, como em outros setores, nós já sentimos a falta de mão de obra qualificada", concluiu Barbato. Segundo a SETEC, os diplomas dos cursos superiores de tecnologia são válidos para concursos públicos e cursos de pós-graduação Fonte: Assessoria de Imprensa da Setec (Portal MEC) Imagem: novohamburgo.org Segundo a assessoria de imprensa da SETEC (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - MEC), o diploma de graduação dos tecnólogos tem validade para participação de candidatos em concursos públicos, de nível superior, e em cursos de Pós-Graduação (lato e stricto sensu). Voltados para a formação especializada e, consequentemente, para o mercado de trabalho, os cursos superiores de tecnologia representam 16% da oferta de graduação no país. Assim como os egressos de cursos de bacharelado e licenciatura, os tecnólogos recebem diploma de graduação e têm o mesmo direito de fazer cursos de especialização, de mestrado ou de doutorado e participar de concursos públicos. Podem, também, ingressar em curso de mestrado profissional. “Não há restrição legal quanto ao tecnólogo fazer pós-graduação”, ressalta o coordenador de regulação da educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres. “É preciso ter em mente também que o egresso pode dar continuidade aos estudos, independentemente de títulos acadêmicos.” Os cursos tecnológicos existem no Brasil desde a década de 60 do século passado. Nos últimos anos, a procura aumentou. O número de alunos matriculados cresceu, entre 2002 e 2008, de 81,3 mil para 421 mil, segundo dados do censo da educação superior. Entre os cursos mais procurados estão os de gastronomia, automação industrial, análise e desenvolvimento de sistemas, radiologia e gestão de recursos humanos. Todos com salários iniciais em torno de R$ 2 mil. Engenheiros
e profissionais de END:
funções diferentes, mas complementares
Fonte: Revista Abendi (No 38, Junho/2010) Imagem: GE Inspection Technologies O engenheiro tem a função de avaliar os equipamentos/estrutura como um todo, autorizando ou não a sua utilização por meio de um laudo, assim como um médico indica o melhor tratamento ao seu paciente. Com o objetivo de manter o pleno funcionamento das indústrias, evitando, sobretudo, acidentes, a Abendi ressalta as diferenças entre as atribuições e as responsabilidades dos engenheiros e profissionais de END (Ensaios Não Destrutivos). De forma geral, o engenheiro tem as suas atribuições e responsabilidades regulamentadas por lei federal, enquanto o profissional de END é uma especialização voluntária oferecida por um organismo de certificação. A aplicação das técnicas de END envolve muitos conhecimentos específicos e uma dedicação quase exclusiva, necessária para a manutenção das habilidades e contínuo aperfeiçoamento profissional. ‘’Problemas de utilização de termos, como laudo, inspeção e ensaio devem ser discutidos entre a Abendi e o CREA, mas é preciso alertar que, embora a responsabilidade técnica seja do engenheiro, não é tecnicamente correto e muito menos viável atribuir a esse profissional a responsabilidade de executar os ensaios. Seria como um médico consultar e ele mesmo realizar todos os exames’’, destaca o consultor de certificação, Marcelo Neris. Formação profissional: Competências em alta Fonte: Revista Agitação - No 92 (CIEE) Imagens: unbsj.ca / Revista Ensino Superior Segundo o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), o nome da escola ainda tem valor como critério de seleção, mas outros diferenciais ganham peso. Nada como sair a campo para conferir certas verdades em que todos, ou pelo menos a maioria das pessoas, acreditam. Foi o que fez a Franceschini Análise de Mercado e acabou revelando mais um caso em que a prática começa a contrariar o discurso. Realizou uma interessante pesquisa para medir o peso da escola na contratação de novos talentos. Dos 259 gestores de recursos humanos ouvidos, 71% declaram preferência por candidatos oriundos de uma universidade tradicional. Ao entrevistar jovens contratados, a surpresa: apenas 15% preenchem esse requisito. Como números não costumam mentir, a pesquisa confirmou a tendência do mercado em valorizar cada vez mais certas características e habilidades pessoais – como, aliás, o CIEE já detecta há tempo e vem alertando os candidatos a estágio ou trainee. Executivos e consultores se debruçaram sobre o levantamento e praticamente concordaram nas opiniões que emitiram, o que leva a desconfiar, de novo, que a tendência não é tão novidade assim, pois está generalizada no mercado a percepção de que certas características pessoais não vêm com o diploma, até porque raras escolas superiores se importam em desenvolvê-las nos alunos. Alguns consultores apontam alguns aspectos interessantes pra explicar a mudança de tendência. Alguns dizem que graduados nas chamadas universidades de grife demonstram certa dose de arrogância que não se coaduna com um profissional ainda verde, que precisa adquirir experiência. Há também quem note que jovens egressos de faculdades menos famosas tendem a se esforçar mais para mostrar bons resultados tanto escolar quanto no trabalho, buscando compensar a desvantagem no diferencial “escola”. Há um outro detalhe no qual os recrutadores começam a ficar de olho: os ranking oficiais e extraoficiais de desempenho da instituição de ensino. Renascida,
a indústria
naval deve contratar 300 mil trabalhadores até 2014
Fonte: Vladimir Platonow (Agência Brasil) Imagem: CBO A verdadeira
revolução vivida pelo Brasil na
indústria naval está multiplicando empregos em terra
firme. O país, que já foi o terceiro maior construtor de
navios na década de 1970, viu o setor praticamente falir nas
duas décadas seguintes. Hoje, os estaleiros comemoram a retomada
do crescimento. O sucesso é puxado principalmente pelo setor
petrolífero, impulsionado pelas descobertas no pré-sal, e
também pela decisão do governo de impulsionar o
transporte marítimo e fluvial, que há muito estava
esquecido, substituído pelo transporte rodoviário.
Nos
últimos dez anos, os empregos
diretos gerados na área
pularam de 1,9 mil em 2000 para 46,5 mil em 2009. Em 2014, ano da Copa
do Mundo no Brasil, os postos de trabalho diretos devem chegar a 60 mil
e os indiretos, a 240 mil, gente suficiente para lotar três
estádios como o Maracanã. Os dados são do
relatório Cenário 2010 – 1º Trimestre, do
Sindicato Nacional da Indústria da Construção e
Reparação Naval e Offshore (Sinaval). O relatório
completo pode ser acessado na internet.
A continuidade deste crescimento deverá recolocar o Brasil entre os países líderes na construção naval mundial, graças à decisão do governo de privilegiar os investimentos em estaleiros nacionais, segundo informou o ministro dos Portos, Pedro Britto. Ele previu que, em pouco tempo, o Brasil deverá disputar mercados com potências asiáticas que hoje dominam a construção naval, tanto de navios quanto de plataformas. “Nós temos que estar preparados para competir com os gigantes da área naval que hoje dominam o mercado, como a Coreia do Sul, a China e o Japão. Para isso, é preciso desenvolver nossas competências para disputarmos em igualdade de produtividade, com mão de obra qualificada”, frisou. Além da força impulsionada pelas descobertas de petróleo na plataforma continental brasileira, o ministro ressaltou a decisão de se investir em outra matriz de transporte, retomando a vocação natural do país para utilizar os mais de 8 mil quilômetros de costa e a extensa rede de rios. “O Brasil tem mais de 40 mil quilômetros de vias interiores navegáveis. Nós precisamos investir em cabotagem [navegação costeira]. Atualmente, só 13% do transporte brasileiro são feitos por hidrovias. Nos próximos 15 anos, precisamos mudar isso para 29%, o que vai reduzir o custo de transporte e os impactos no meio ambiente”, avaliou. Para evitar gargalos justamente na área que administra, Pedro Britto lembrou da necessidade de mais investimentos nos portos, que precisam ser modernizados, e, principalmente nas vias de acesso. “Os investimentos que estão sendo feitos na dragagem dos 20 maiores portos brasileiros e no reequipamento dos portos menores vão reforçar a posição brasileira de transferir grande parte do transporte rodoviário - que hoje detém 58% da movimentação de cargas no país - para hidrovias e navegação de cabotagem. Com isso, a cadeia logística se tornará muito mais competitiva e o país vai poder exportar com menor custo”, disse o ministro. Um exemplo desse tipo de iniciativa é a decisão da Petrobras de investir em transporte hidroviário, como informou na semana passada o presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Segundo ele, a estatal estará recebendo até a próxima quarta-feira (30) propostas de empresas interessadas em participar da licitação para a construção de 20 navios empurradores e 80 barcaças. Os comboios, que serão construídos por um estaleiro da região, vão atuar na no transporte de gasolina e álcool combustível na Hidrovia Tietê-Paraná, com potencial para substituir 40 mil viagens de caminhões por ano. O início das operações está previsto para 2012. A construção das embarcações deve gerar 3 mil empregos. Realização do 1º Seminário Baiano de Tecnologias de Fabricação reúne quase 500 participantes Por Henie Lais (Site da Soldagem) A realização do 1º Seminário Baiano de Tecnologias de Fabricação (1º SBTF), nas instalações da Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC, contou com a participação expressiva de aproximadamente 500 congressistas, representados por alunos, professores, pesquisadores, expositores, empresários, instituições de ensino e pesquisa e de empresas dos setores químico e petroquímico, automobilístico, metal mecânico, montagem industrial, entre outros. Durante o evento ocorreram 54 atividades técnico-científicas, envolvendo artigos técnicos, palestras de especialistas do setor industrial, estudos de casos, pôsteres, exposição de empresas do setor (produtos e equipamentos), entre outras atividades, que abordaram temas atuais e estratégicos para o setor industrial regional e nacional, como por exemplo, a inovação tecnológica e a formação de mão de obra. Para Tatiana Motta, aluna do curso de Engenharia Mecânica do Instituto Federal da Bahia (IFBA), “um evento como o 1º SBTF traz muitas novidades tecnológicas, tanto para estudantes que estão conhecendo a indústria, quanto para professores e técnicos da área de fabricação, por ser um fórum de discussão e uma oportunidade para a exposição de trabalhos técnicos”. O Prof. Gilmar Ferreira Batalha, representante da ABCM, ressalta a importância das palestras e sinaliza o problema do crescimento do Brasil em relação e a falta de profissionais qualificados para suprir esta demanda. “A importância das palestras técnicas está em procurar contribuir para a atualização técnica como, também, para a conscientização de uma cultura de valorização da capacitação profissional, pois o principal obstáculo para um cíclo virtuoso de crescimento do Brasil, nos próximos anos, será a carência de profissionais qualificados, principalmente engenheiros, tecnólogos e técnicos que já estão em falta no mercado”, alerta o Prof. Batalha. Adicionalmente, o Prof. Batalha destaca que “não obstante a crise de 2008 e seus refluxos continuados sobre a Europa e os EUA, o Brasil vem se destacando pela sua resiliência e capacidade de superá-la. Nesta superação da crise, temos vários obstáculos a serem contornados. Cabe, por exemplo, aos profissionais do setor de manufatura e fabricação mecânica ajudar o país a ultrapassar o estágio de economia primária, tradicionalmente baseada na extração e exportação de recursos naturais e produtos agrícolas, para passar ao próximo estágio de exportação de manufaturados de alto valor agregado, fugindo de seu destino e entraves tradicionais”. O doutorando de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Jean Pimenta, relata que a participação no evento, concomitantemente na condição de ouvinte e palestrante, foi bastante satisfatória. “o seu formato, enxuto e com enfoque bem direcionado ao tema proposto pela organização, possibilitou uma interação positiva com troca de idéias e possibilidades de contatos futuros entre os seus participantes”, diz Jean. Ao final do
seminário, o Prof. Sérgio R. Barra,
presidente da comissão organizadora do seminário,
destacou que a viabilização e a realização
do 1º SBTF foi fruto do trabalho e da dedicação de
todos os integrantes da organização, bem como do
estímulo e da carência do setor industrial, regional e
nacional, por eventos dessa natureza. “Em função do
impacto positivo do 1º SBTF, para 2011, a 2ª
edição do seminário poderá receber o
reforço da ABS, através da realização
conjunta do 2º SBTF e do CONSOLDA 2011”, enfatizou o Prof.
Barra.
Educação
profissional pode aumentar em mais de 40% a chance de obter trabalho e
elevar para quase 90% a empregabilidade
Fonte: Amanda Polato e Letícia Casado (Portal R7) / Site da Soldagem Imagem: HighTech Finland Os cursos profissionalizantes (curso de qualificação não regulamentado, técnico ou tecnológico) apresentam as características de regionalidade (foco na demanda real do mercado) e combinação adequada de teoria x prática como diferenciais em relação ao ensino tradicional. Os dados fazem parte de um estudo divulgado Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e pelo Instituto Votorantim. O levantamento usa dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), de 2007, e da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), entre 2002 e 2010. Os salários também são 13% maiores, em média, para quem tem educação profissional. Fazer um curso superior de tecnologia permite ter um salário 23% maior do que quem não tem esse nível. Nas Fatecs (Faculdades de Tecnologia) de São Paulo, por exemplo, o índice de alunos empregados é de 93% do total de 40 mil estudantes. No estado de São Paulo, por exemplo, quando o assunto é mercado de trabalho, o Centro Paula Souza é referência. Dos egressos do Centro, conseguem emprego 93% dos tecnólogos e 73% dos técnicos, até um ano após a conclusão do curso. Segundo a pesquisa, mais de 60% dos que cursaram educação profissional trabalham na área. O número é maior entre quem se formou em um curso superior de tecnologia: quase 80%. As pessoas que não trabalham na área dizem que faltam vagas (30% dos ouvidos pela Pnad) ou que receberam oportunidades melhores de trabalho (32%). Áreas Os setores que mais concentram pessoas com educação profissional são o automobilístico, o financeiro, o de petróleo & gás, o metal-mecânico e o naval. Para os três últimos setores/áreas a soldagem destaca-se como uma formação tecnológica necessária e estratégica. Salários No estado de São Paulo, as Fatecs, além da atratividade da empregabilidade, outro ponto a ser considerado é a remuneração média obtida pelo egresso junto ao mercado. Um destaque é o Curso Superior de Tecnologia na área de soldagem, o qual apresenta remuneração média de 10 salários mínimos (R$ 5.100,00) – vide tabela baixo. Setor industrial brasileiro tem dificuldade para contratar devido a indisponibilidade de mão de obra qualifica “talentos” Fonte e Imagens: Manpower Escassez de talentos no Brasil está entre as maiores do mundo. Estudo realizado pela Manpower coloca o país em 2º lugar no ranking mundial e em 1º lugar nas Américas de incompatibilidade entre perfil demandado e qualificação (veja quadro abaixo). O Brasil é
um
dos países em que empregadores
mais
encontram dificuldades na hora de contratar (para o 2º
trimestre
de 2010, 43% dos empregadores prevêem expectativa de
contratação – para a
indústria a
projeção é de 36%). É isso
que revela uma
pesquisa sobre escassez de talentos realizada pela Manpower,
líder mundial em recursos humanos, que consultou 35 mil
empresas
de 36 países. No Brasil, 64% dos quase mil entrevistados
apontaram que faltam profissionais adequados para preencherem as vagas
disponíveis – o segundo maior índice,
somente
atrás do Japão, com 76%. No mundo todo, 31% dos
pesquisados disseram ter problemas para contratar por falta de
mão-de-obra apropriada, um ponto percentual acima do
resultado
de 2009.
A pesquisa,
também, elaborou um ranking das
profissões
com maior incompatibilidade entre a qualificação
disponível e o perfil demandado. No Brasil, onde a pesquisa
está sendo realizada pela primeira vez, os
técnicos em
produção, operações e
manutenção, principalmente os de nível
médio, foram os mais citados, seguidos pelos trabalhadores
de
ofícios manuais e pelos operadores de
produção
(ver relação abaixo). “O principal
problema
não é o número de candidatos, mas a
incompatibilidade de talentos. Não há pessoas
habilitadas
para realizar as tarefas demandadas”, afirma Pedro
Guimarães, diretor comercial da Manpower no Brasil.
Os dez cargos com maior escassez de talentos no Brasil 1º Técnicos (produção, operações e manutenção) 2º Trabalhadores de ofício manual (eletricistas, carpinteiros, etc.) 3º Operadores de Produção 4º Secretárias e Assistentes Administrativos 5º Operários 6º Engenheiros 7º Motoristas 8º Contadores e profissionais de finanças 9º Profissionais de TI 10º Representantes de Vendas Segundo Guimarães, os empregadores têm exigido, além da capacidade de realizar o trabalho para o qual foram contratados, que os empregados possuam outras qualidades que agreguem valor à organização. “Isso se deve ao período atual de recuperação da economia mundial, em que empresas buscam fazer mais com menos tanto financeiramente quanto com sua mão-de-obra”, diz. “Nesse cenário, os candidatos vão ter que desenvolver melhor suas habilidades e características profissionais se quiserem permanecer relevantes no mercado”, afirma. “O quadro atual apresenta desafios tanto para empregadores quanto para candidatos”, atesta Guimarães. Para ele, isso demonstra que as empresas devem fazer uma busca mais ampla para preencher as vagas abertas, em nichos antes inexplorados. “Dessa maneira, as companhias podem atrair candidatos que, se não são exatamente aquilo que procuram, possuem potencial para serem treinados”, diz. “Desse ponto de vista, interessa menos a habilidade técnica e mais a capacidade e motivação para aprender”, finaliza. Mapa
brasileiro dos cursos de capacitação profissional
para a
área de petróleo e gás
Fonte: Marta Cavallini (Portal G1) Imagem: Portal G1 Setor de Petróleo & Gás deve abrir pelo menos 260 mil vagas até 2012. No país, há atualmente 87 cursos de graduação diretamente relacionados com o referido setor (veja o infográfico abaixo para a identificação dos estados com cursos ná área de Petróleo & Gás). A descoberta de um volume enorme de petróleo e gás natural na camada pré-sal, que se estende por mais de 800 km de extensão, do Espírito Santo até Santa Catarina, representará um desafio para o setor: a formação de mão-de-obra para atender ao aumento da produção. O setor prevê que sejam abertas 260 mil vagas até 2012, sem contar os investimentos necessários para extrair petróleo da camada pré-sal. Só a Petrobras projeta a abertura de 12 mil vagas nesse período, que serão preenchidas por meio de concurso público. a) Cursos Para atender a demanda, instituições públicas e privadas estão abrindo cursos técnicos e de graduação voltados especificamente para a área de petróleo e gás. i) Cursos de Graduação - Engenharia e Tecnologia Atualmente, há 87 cursos de graduação em petróleo reconhecidos pelo Ministério da Educação, segundo o site do órgão. Há ainda outros cursos que ainda não obtiveram reconhecimento, mas estão em funcionamento. Para obter mais informações, é necessário consultar a oferta de cursos com as próprias instituições de ensino. Do total de 87 cursos reconhecidos, 56 são os chamados cursos superiores de tecnologia (CST), que formam os tecnólogos, que têm diploma de curso superior, mas não oferecem título de bacharel (são focos distintos na concepção do Ministério da Educação). Apesar dos CST terem foco na demanda real do mercado, os egressos, em alguns casos, não são aceitos em concursos públicos, como no caso do concurso para a Petrobras, e têm de buscar trabalho em empresas terceirizadas. Cada curso de tecnologia em petróleo e gás prioriza áreas específicas, como técnica operacional, refino, processamento do petróleo, mineração, gestão em negócios, serviços em poços de petróleo, produção industrial, entre outras. Os outros 31 cursos de graduação são nas áreas de engenharia e química (veja lista completa no infográfico acima). ii) Cursos técnicos Já os cursos técnicos específicos na área de petróleo ainda são poucos no país em vista da demanda prevista. De acordo com Gladstone Peixoto Moraes, professor de tecnologia em petróleo e gás do IFJR (antigo Cefet) de Macaé (RJ), há outros cursos técnicos que atendem à demanda da área, mas não têm petróleo no nome. Entre esses cursos, o professor cita os de eletromecânica, eletrônica e até técnico em hotelaria, que dá suporte a unidades de embarque e desembarque em plataformas de petróleo. “Não precisa necessariamente ser técnico em petróleo. Quem fizer técnico em mecânica ou eletromecânica vai ter empregabilidade. Até mais que o técnico de petróleo em si. Os editais da Petrobras costumam ter muitas vagas para técnico em elétrica e eletrônica”, diz. Outro IF que oferece o curso técnico em petróleo e gás é o da Bahia (IFBA), na unidade de ensino Simões Filho. O curso capacita o profissional a operar, controlar e fazer manutenção de máquinas e equipamentos, fazer análises de rochas, fluidos e materiais para a indústria do petróleo e gás natural. Os técnicos podem trabalhar em empresas do setor petrolífero, operadoras de campos de petróleo e prestadoras de serviços na área. b) Bacias de petróleo Dos 87 cursos de graduação em petróleo e gás no país, 54 estão no estado do Rio de Janeiro, cujo litoral abriga a Bacia de Campos, que tem cerca de 100 mil quilômetros quadrados e se estende do Espírito Santo, nas imediações da cidade de Vitória, até Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro (veja as localizações das bacias da Petrobras no infográfico acima). Atualmente a bacia é responsável por aproximadamente 80% da produção nacional de petróleo, com 55 campos de exploração. Já os estados de Espírito Santo e São Paulo ocupam a segunda posição no número de cursos de graduação – nove cada um. Mas o número de cursos, principalmente nos estados de São Paulo e Espírito Santo, pode ser pequeno em vista das descobertas de jazidas de pré-sal nas Bacias do Espírito Santo, de Campos e de Santos – esta última se estende de Cabo Frio (RJ) até Florianópolis (SC). c) Vagas De acordo com levantamento do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), implantado pelo governo federal em 2003 para capacitar mão-de-obra para implementação de empreendimentos no setor de petróleo e gás, a estimativa era de que seria necessário capacitar 112 mil pessoas para o setor entre 2008 e 2012. Mas, com o aumento de investimentos da Petrobras, a previsão é que serão necessárias 260 mil pessoas no mercado de petróleo – nesse número são levadas em conta as cinco refinarias que serão construídas até 2014 e as 28 plataformas até 2017. Isso sem contar os equipamentos que serão construídos para operar nas jazidas de pré-sal. De acordo com Arlindo Charbel, consultor da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), a cada emprego direto aberto no setor de petróleo, que vai da extração do óleo ao refino e à venda dos derivados, são gerados outros 3,7 postos indiretos. d) Áreas de atuação Os profissionais que trabalham na área de petróleo são contratados basicamente para as áreas de exploração (descoberta e perfuração dos poços), refinaria (transformação do petróleo em derivados), distribuição e logística (transporte do óleo até a refinaria e, depois de transformado, para o consumidor). Muitas vagas serão abertas com a construção das cinco refinarias previstas pela Petrobras – Itaboraí (RJ), Porto de Suape (PE), Guamaré (RN), uma no Ceará e outras duas no Maranhão. De acordo com Arlindo Charbel, consultor da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), a construção de uma refinaria envolve cerca de 40 mil pessoas. E cerca de mil pessoas trabalham na operação. Já na obra de uma plataforma são envolvidas cerca de 5 mil pessoas. Formação
de recursos humanos qualificados deve ser uma das prioridades na
região Nordeste
Fonte:
Gestão C&T online Imagem: TOPRAK GRUP
Para ter uma ciência avançada, a região Nordeste vai precisar investir, cada vez mais, na sua capacidade de formar recursos humanos. A análise foi feita em Maceió (AL), pela professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Marília Goulart, durante uma das sessões paralelas da Conferência Regional Nordeste de Ciência, Tecnologia e Inovação. Recursos
humanos: Pesquisa e formação nas universidades Fonte: Agência FAPESP Imagem: The University of Western Ontario As deficiências no ensino básico têm apresentado reflexos nos cursos superiores e de pós-graduação nas universidades públicas paulistas. A afirmação foi colocada pela mesa que debateu a formação de recursos humanos durante a Conferência Paulista de Ciência, Tecnologia e Inovação (C&T&I), realizada na sede da FAPESP neste mês de abril. Contribua com as notícias vinculadas no Site da Soldagem, mandando um texto ou indicando o tema desejado (o texto/tema será avaliado pela equipe do Site da Soldagem e, se aprovado, será inserido no "Notícias"). Envie sua contribuição para o e-mail: faleconosco@sitedasoldagem.com.br |
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